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Irão promete vingar morte de Qassem Soleimani pelos Estados Unidos


Chefe da inteligência foi morto no Iraque na quinta-feira
Chefe da inteligência foi morto no Iraque na quinta-feira

O líder supremo do Irão, o aiatolá Ali Khamenei e o Presidente do país, Hassan Rouhani, prometeram vingar a morte de Qassem Soleimani, principal autoridade da inteligência do país e um dos líderes da Guarda Revolucionária, pelos Estados Unidos no Aeroporto Internacional de Bagdade, no Iraque, na quinta-feira, 2.

"O martírio é a recompensa por seu trabalho incansável durante todos estes anos (...) Se Deus quiser, sua obra e seu caminho não vão parar aqui e uma vingança implacável espera os criminosos que encheram as mãos com seu sangue e a de outros mártires", afirmou o aiatolá Khamenei na sua conta no Twitter, nesta sexta-feira, 3.

Em comunicado divulgado pela TV, Ali Khamenei declarou que "todos os inimigos devem saber que a jihad de resistência continuará com uma motivação dobrada, e uma vitória definitiva aguarda os combatentes na guerra santa”.

Ele concluiu que “o Irão geralmente se refere a países e forças regionais opostos a Israel e aos EUA como uma frente de "resistência".

Por seu lado, o Presidente iraniano, Hassan Rouhani, disse que agora o país estará mais determinado a resistir aos Estados Unidos e também falou em vingança.

"O martírio de Soleimani tornará o Irão mais decisivo para resistir ao expansionismo americano e defender nossos valores islâmicos. Sem dúvida, o Irão e outros países que buscam a liberdade na região se vingarão", afirmou Rouhani.

O chefe da diplomacia iraniana Mohammad Javad Zarif, também no Twitter, escreveu que o acto de terrorismo internacional dos Estados Unidos (...) é extremamente perigoso e uma escalada imprudente" das tensões.

O bombardeamento americano teve como alvo uma caravana de veículos dentro do perímetro no Aeroporto Internacional de Bagdá e matou pelo menos sete pessoas, de acordo com fontes das forças de segurança iraquianas.

Além de Qassem Soleimani, foram mortos Abu Mahdi al-Muhandis, chefe das Forças de Mobilização Popular do Iraque, milícia apoiada pelo Irão, e seis integrantes.

Os dois líderes militares serão enterrados no sábado.

Os governos do Iraque e Irão decretaram três dias de luto.

Na quinta-feira, o Pentágono (Ministério da Defesa) confirnou o ataque, bem como a ordem dada por Trump, que, na sua conta no Twitter colocou uma bandeira americana, mas sem comentários.

Em comunicado, o disse que "o ataque viou evitar ataques futuros do Irão", que alegadamente estavam a ser preparados por Qassem Soleimani.

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