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Incêndio em Portugal: Número de mortos aumenta para mais de 60


Incêndio florestal em Portugal
Incêndio florestal em Portugal

Governo decretou três dias de luto nacional

Um incêndio florestal de grandes proporções provocou a morte a mais de 60 pessoas, deixando também dezenas de feridos neste sábado, 17, em Pedrógão Grande, na região de Leiria, no centro de Portugal.

Portugal decretou três dias de luto nacional a partir deste domingo para homenagear as vítimas do pior incêndio florestal da sua história recente.

"Infelizmente, esta é, sem dúvida, a pior tragédia que conhecemos nesses últimos anos em termos de incêndios florestais", reconheceu o primeiro-ministro português Antonio Costa, na sede da Defesa Civil.

O número de mortos foi confirmado pelo primeiro-ministro português, António Costa. Entre os feridos, dez estão em estado grave, dos quais seis são bombeiros, revelou o secretário do Interior, Jorge Gomes.

Outras duas pessoas estão desaparecidas.

Três pessoas morreram por inalação de fumaça e 16, carbonizadas dentro dos seus carros, quando o fogo tomou conta da estrada entre Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pêra.

Vila de Avelar ardendo no Domingo, 18 de Junho, 2017
Vila de Avelar ardendo no Domingo, 18 de Junho, 2017

O incêndio começou por volta das 15 horas locais e pelo menos 500 bombeiros e 160 veículos trabalharam no combate ao fogo, que até o início da noite não tinha sido controlado.

Centenas de pessoas tiveram que deixar as suas casas, e as chamas se aproximam da cidade de Figueiró dos Vinhos.

O sábado foi de forte calor no país, com temperaturas que superaram os 40 graus em várias regiões.

Portugal foi duramente atingido no ano passado, com mais de 100 mil hectares de florestas devastadas,

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