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G7 mantém sanções económicas contra a Rússia


Angela Merkel e Barack Obama na vila de Kruen (Foto: AP)
Angela Merkel e Barack Obama na vila de Kruen (Foto: AP)

Cimeira do G7 termina hoje na Alemanha com discussões sobre o comércio, clima, energia e encontros com contrapartes africanas

O Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e a Chanceler alemã, Angela Merkel, concordaram que as sanções económicas contra a Rússia apenas serão levantadas se Moscovo implementar na totalidade a trégua no leste da Ucrânia para por fim ao conflito entre os separatistas pró-russos e as forças de Kiev.

Os dois líderes tiveram um encontro, no Domingo, antes da cimeira do G7, na Alemanha, que tem na agenda o comércio, clima, energia e conversações com as contrapartes africanas,

A cimeira do G7 realizada, pela segunda vez consecutiva, acontece sem a participação do Presidente da Rússia, Vladimir Putin, excluído na sequência da anexação por Moscovo da península ucraniana de Crimeia.

O ocidente acusa a Rússia de apoiar os separatistas no leste da Ucrânia, o que Moscovo recusa. A trégua assinada pela Rússia, Ucrânia, França e Alemanha obriga as partes a retirarem as armas pesadas, provisão que foi violada.

A questão da Ucrânia e as relações entre a Alemanha e Estados Unidos foram mencionados no encontro entre os dois governantes, na vila de Kruen, na Bavaria.

(E-D) Primeiro-ministro Canadá Stephen Harper, Presidente dos EUA Barack Obama, Chanceler alemã Angela Merkel, Presidente França Francois Hollande e Primeiro-ministro britânico David Cameron
(E-D) Primeiro-ministro Canadá Stephen Harper, Presidente dos EUA Barack Obama, Chanceler alemã Angela Merkel, Presidente França Francois Hollande e Primeiro-ministro britânico David Cameron

Merkel disse que “apesar das diferenças de opinião que hoje temos, a América, os Estados Unidos da América, são nossos parceiros; importantes parceiros com os quais cooperamos estreitamente.” Ela sublinhou que a Alemanha e os Estados Unidos têm assuntos de mútuo interesse e partilham valores comuns.

O Presidente Obama disse que a cimeira será uma oportunidade para “discutir o nosso futuro comum, uma economia global que cria empregos e oportunidades”.

O G-7 integra os Estados Unidos da América, Alemanha, Grã-Bretanha, França, Itália, Canadá e Japão.

O Presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, disse que a União Europeia e os líderes do G7 mantem-se firmes no apoio à luta da Ucrânia contra os separatistas pró-russos.

Tusk explicou que o G7 não é apenas um grupo de interesses políticos ou económico, mas antes de mais é uma comunidade de valores e é por isso que a Rússia não participa e não será convidada enquanto continuar a ter um comportamento agressivo contra a Ucrânia e outros países.

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