Agentes da polícia de investigação dos Estados Unidos, FBI, procuraram na quarta-feira por documentos classificados numa casa de férias do Presidente Joe Biden, na cidade de Rehoboth Beach, Estado de Delaware, como parte da investigação sobre como ele Biden lidou com informações de segurança depois que ter deixado a vice-presidência em 2017.
Em comunicado, o advogado do Presidente, Bob Bauer, disse que as buscas foram "planeadas" e conduzidas com "total apoio e cooperação" de Biden.
Bauer acrescentou que, de acordo com os “procedimentos padrão do Ministério da Justiça, no interesse da segurança e integridade operacional, procurou fazer este trabalho sem aviso público prévio e concordou em cooperar".
A busca, continuou o advogado, "é mais um passo num processo completo e oportuno do Ministério da Justiça, que continuaremos a apoiar e facilitar totalmente".
As buscas de hoje seguem as anteriores depois de assessores de Biden, no final do ano passado, terem encontrado documentos com marcas classificadas, num centro de pesquisa de Washington, o Penn Biden Center for Diplomacy and Global Engagement, onde Biden ocasionalmente trabalhou depois de 2017, e na sua residência privada principal em Wilmington, Delaware.
A Casa Branca disse na época que nenhum outro documento confidencial foi encontrado na casa de Rehoboth Beach.
A acção do FBI na propriedade de férias ocorre após uma busca intensiva de 13 horas, no dia 20 de Janeiro, na residência de Wilmington, onde os agentes encontraram documentos classificado e tomaram posse de algumas notas manuscritas de Biden.
Ao todo, cerca de 20 ou mais documentos confidenciais foram recuperados pelos advogados de Biden ou pelos agentes do FBI no escritório de Washington e na casa de Wilmington.
O procurador-geral dos EUA, Merrick Garland, nomeou um procurador de carreira, Robert Hur, para investigar o assunto, meses depois de nomear outro procurador, Jack Smith, para investigar cerca de 320 documentos oficiais encontrados em Mar-a- Lago, a cada do ex-Presidente Donald Trump, na Flórida.
No mês passado, o antigo vice-presidente, Mike Pence, disse ter encontrado material classificado na sua casa em Indiana.
De acordo com a lei dos EUA, todos os três dirigentes estavam obrigados a entregar os documentos à Administração Nacional de Arquivos e Registros no fim dos respectivos mandatos.
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