Os estudantes da Universidade Católica de Angola começaram, na manhã desta quinta-feira, 15, um protesto contra a subida dos preços das propinas de 35 mil kwanzas para 37 mil kwanzas.
A direcção da Universidade justifica a medida com a subida dos preços dos combustíveis e consumíveis.
Desde Maio de 2016, que as universidades privadas vêm aumentando os preços das propinas.
Agora chegou a vez da Universidade Católica de Angola anunciar o aumento do preço das propinas de 35 mil kwanzas para 37 mil kwanzas, facto que motivou o protesto imediato dos estudantes.
Henriques Francisco Ngolome, estudante do 4º de Direito e presidente da Associação dos Estudantes da Universidade Católica de Angola, diz que a direcção da universidade foi avisada de que muitos estudantes podem desistir se mantiver a decisão.
“Nós dissemos que não é aconselhável porque dois mil kwanzas a mais no bolso dos estudantes pesariam de mais e, pelo estudo que fizemos, muitos estudantes acabariam por desistir”, sublinhou.
Em resposta, o secretário-geral, da Universidade Católica de Angola, Laurindo Miji Viagem, justifica a decisão com “o aumento dos preços dos combustíveis para os geradores e de diversos consumíveis”.
No ano passado, a Universidade Metropolitana de Angola (IMETRO) expulsou o estudante António Manuel Afonso “Casa Maior” da academia por ter organizado uma manifestação que visava protestar contra a alteração do preço das propinas e o pagamento dos emolumentos referentes ao mês de Maio do ano passado, período em que as aulas estavam suspensas devido ao censo populacional.