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Enfermeiros de Luanda iniciam greve na segunda-feira


Hospital Geral de Luanda em Talatona, Angola
Hospital Geral de Luanda em Talatona, Angola

Paralisação anunciada para 22 de Novembro foi suspensa ante promessas do Governo em responder às suas reivindicações, o que ainda não aconteceu

Enquanto decorre a greve dos médicos em Angola, iniciada no passado dia 6, os enfermeiros da província de Luanda vão paralisar as as actividades a partir da segunda-feira, 20, depois de uma greve ter sido anunciada e suspensa há sensivelmente um mês.

A confirmação foi avançada nesta sexta-feira, 17, pelo secretário-geral do Sindicato dos Técnicos de Enfermagem de Luanda, António Afonso Kileba, à Rádio Nacional de Angola, uma decisão, segundo ele, tomada pelos trabalhadores afectos à organização em assembleia.

A 18 de Novembro, o sindicato tinha anunciado o início de uma greve interpolada a partir do dia 22 daquele mês para pressionar o Governo a dar resposta às reivindicações dos enfermeiros, entre elas a abertura de concurso público para actualização das categorias e a criação de condições para segurança do local de trabalho devido a um aumento de casos de agressões contra os enfermeiros.

Dias depois, o sindicato suspendeu a greve ante a promessa do Governo em responder às suas exigências, o que não aconteceu.

“Os serviços mínimos por imperativo legal estão garantidos, nomeadamente o atendimento nos bancos de urgência, salas de parto, cuidados intensivos, mas com equipas reduzidas a 50 por cento”, garantiu Kileba quanto à greve que arranca às 7 horas do dia 20.

No passado dia 14, o sindicato manifestou o seu apoio à greve dos médicos e condenou o recrutamento de novos profissionais para substituirem os médicos em greve.

O seu secretário-geral, Afonso Kileba, disse à VOA que a "requisição civil”, prevista na lei, não se aplica ao caso da paralisação dos médicos porque “só é possível em caso de sinistro ou calamidade”.

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