No Egipto os manifestantes desceram de novo em grande número à rua protestando contra a proposta da nova constituição egípcia redigida por uma assembleia dominado por islâmicos.
Os manifestantes, protestando contra o presidente Mohammed Morsi e contra a Irmandade Muçulmana, concentraram-se de novo em vários pontos do país especialmente Praça Tharir no Cairo.
Os protestos desencadeados na semana passada depois da decisão do presidente Morsi de se colocar acima do ramo judicial encontram-se agora consagrados na proposta da constituição aprovada por uma assembleia boicotada pelas forças seculares e liberais.
Ontem, o presidente egípcio compareceu perante as câmaras de televisão para dizer aos seus compatriotas que a aprovação da nova lei fundamental iria acabar com o actual impasse.
Morsi afirmou que o decreto dando-lhe poderes quase absolutos caducaria logo que a constituição fosse aprovada. Acrescentou que a medida tinha sido necessária para proteger a revolução de forças reaccionárias.
Contudo a oposição afirma que a proposta de constituição é muito vaga e que os parágrafos dedicados aos direitos individuais e às liberdades de expressão e de religião abrem a possibilidade de repressão.
Os manifestantes argumentam igualmente que o documento foi elaborado á presa para evitar mais um confronto com o ramo judicial. O tribunal constitucional deverá entretanto pronunciar-se sobre a legitimidade do organismo que redigiu a constituição.
Enquanto isso, apesar da maior parte dos manifestantes se limitarem a entoar slogans pacificamente, alguns deles não escondiam a sua irritação.
Um estudante de direito usando uma máscara com a bandeira do Egipto disse à VOA que os protestos vão continuar: “Nós vamos ficar aqui. Daqui ninguém nos tira. E podem dizer ao Mohammed Morsi que não é o nosso presidente. Ele é um mentiroso”, disse o estudante.
Entretanto a Irmandade Muçulmana está a planear para amanhã uma contramanifestação para apoiar o presidente Morsi que oficialmente deixou aquela organização e a sua ala política para se tornar presidente.
Muitos dos seus opositores afirmam que na realidade ele continua debaixo da alçada daquela organização fundamentalista islâmica.
Os manifestantes, protestando contra o presidente Mohammed Morsi e contra a Irmandade Muçulmana, concentraram-se de novo em vários pontos do país especialmente Praça Tharir no Cairo.
Os protestos desencadeados na semana passada depois da decisão do presidente Morsi de se colocar acima do ramo judicial encontram-se agora consagrados na proposta da constituição aprovada por uma assembleia boicotada pelas forças seculares e liberais.
Ontem, o presidente egípcio compareceu perante as câmaras de televisão para dizer aos seus compatriotas que a aprovação da nova lei fundamental iria acabar com o actual impasse.
Morsi afirmou que o decreto dando-lhe poderes quase absolutos caducaria logo que a constituição fosse aprovada. Acrescentou que a medida tinha sido necessária para proteger a revolução de forças reaccionárias.
Contudo a oposição afirma que a proposta de constituição é muito vaga e que os parágrafos dedicados aos direitos individuais e às liberdades de expressão e de religião abrem a possibilidade de repressão.
Os manifestantes argumentam igualmente que o documento foi elaborado á presa para evitar mais um confronto com o ramo judicial. O tribunal constitucional deverá entretanto pronunciar-se sobre a legitimidade do organismo que redigiu a constituição.
Enquanto isso, apesar da maior parte dos manifestantes se limitarem a entoar slogans pacificamente, alguns deles não escondiam a sua irritação.
Um estudante de direito usando uma máscara com a bandeira do Egipto disse à VOA que os protestos vão continuar: “Nós vamos ficar aqui. Daqui ninguém nos tira. E podem dizer ao Mohammed Morsi que não é o nosso presidente. Ele é um mentiroso”, disse o estudante.
Entretanto a Irmandade Muçulmana está a planear para amanhã uma contramanifestação para apoiar o presidente Morsi que oficialmente deixou aquela organização e a sua ala política para se tornar presidente.
Muitos dos seus opositores afirmam que na realidade ele continua debaixo da alçada daquela organização fundamentalista islâmica.