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Egipto: Parlamento volta funcionar para ratificar 300 decretos presidenciais


Após interregno de 3 anos, os parlamentares egípcios voltam ao trabalho. Várias liberdades podem ser restringidas

O parlamento egípcio reuniu-se domingo pela primeira vez em três anos, para começar a ratificar os mais de 300 decretos emitidos pelo presidente Abdel Fattah al-Sissi, desde os primeiros dias de 2014.

Segundo a agência Associated Press a sessão inaugural é o passo final na restruturação governamental iniciada há 2 anos pelo presidente, um antigo general, desde que subiu ao poder.

O Conselho Supremo das Forças Armadas depôs o presidente Mohamed Morsi em 2013. O líder da Irmandade Muçulmana que tinha sido eleito serviu apenas um ano de mandato.

A afluência às urnas nas eleições parlamentares do ano passado foi de 30%. A maior parte dos eleitos são apoiantes de al-Sissi.

Os decretos a serem ratificados incluem uma lei que irá restringir drasticamente as manifestações de rua e outra que reduz as liberdades de imprensa e dá à polícia vastos poderes.

O Egipto faz face a uma potencial insurreição islâmica centrada na península norte do Sinai, onde os rebeldes reivindicam ter abatido um avião de passageiros russo em Outubro último, originando a morte das 224 pessoas a bordo, ataque que mostrou ser fatal para a indústria turística consequentemente opara a economia egípcia.

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