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Egipto: Confrontos fazem dezenas de mortos


O número de mortos nos confrontos eleva-se agora a pelo menos 36 pessoas e mais de um milhar de feridos.

No Egipto a tensão continua elevada na sequência de confrontos entre apoiantes e opositores do presidente deposto Mohamed Morsi no Cairo e através do país.

O número de mortos nos confrontos eleva-se agora a pelo menos 36 pessoas e mais de um milhar de feridos.

O presidente interino do Egipto, o jurista Adly Mansour reuniu-se entretanto no palácio presidencial com o líder militar, general Abdel Fattah al-Sisi e com o ministro do interior, responsável pela polícia nacional.

Mansour reuniu-se igualmente com os líderes do movimento juvenil Tamrod que tem vindo a realizar comícios anti-Morsi.

Enquanto isso, milhares de apoiantes de Morsi, do movimento Irmandade Muçulmana, juntaram-se hoje junto a uma mesquita no cairo.

Os seus líderes tinham dito que planeavam levar a cabo uma resistência pacifica, mas um novo grupo islamita afirmou ontem que estava disposto a optar pela violência para repor Morsi na presidência.

Os militares egípcios depuseram o presidente na quarta-feira precisamente um ano depois da sua eleição e decidiram suspender a constituição dizendo que a sua acção tinha sido motivada pelos levantamentos populares registados no país.

Antes da sua detenção Morsi criticou as forças armadas dizendo que as suas acções constituíam um autêntico golpe de estado e apelou aos egípcios para que rejeitassem a intervenção dos militares.

Numa alocução televisiva o chefe das forças armadas egípcias, o general Abdul al-Sisi afirmou contudo que o exército só estava a responder aos apelos populares.

Na ocasião al-Sisi anunciou a suspensão da constituição, aprovada há apenas 6 meses, e delineou um roteiro para o país.

O plano inclui a criação de um painel para rever a constituição, a formação de uma comissão de reconciliação nacional e a realização de novas eleições presidenciais e legislativas.
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