Os americanos celebram nesta segunda-feira, 4, o Dia da Independência, com fogos de artifício e piqueniques das famílias em todo o país.
O Presidente Joe Biden e a primeira-dama, Jill Biden, organizam um piquenique para famílias de militares no jardim sul da Casa Branca durante a tarde e, no final do dia, assistirão aos fogos de artifício no National Mall, a principal avenida da capital Washington, D.C., em que se reúnem milhares de pessoas.
O 4 de Julho é o dia mais patriótico do calendário do país, quando se assinala a independência das 13 colónias que renunciaram ao domínio britânico e formaram os Estados Unidos.
No entanto, a decisão não aconteceu a 4 de Julho, mas, na verdade, os representantes das colónias votaram pela independência a 2 de Julho de 1776.
Dois dias depois, aprovaram a Declaração de Independência.
Muitos acreditavam que o país devia comemorar no dia 2 de Julho o aniversário da votação, mas as cópias da declaração foram tão amplamente divulgadas que 4 de Julho tornou-se o Dia da Independência.
As celebrações actuais incluem desfiles, piqueniques, discursos políticos e fogos de artifício.
No entanto, a escravidão dos negros continuou nas colónias, enquanto os pais fundadores trabalhavam para obter a sua própria independência da Grã-Bretanha.
Os colonos aparentemente não acreditavam que os escravos também tinham esse direito embora a Declaração inclua esta passagem: “Consideramos essas verdades auto-evidentes, que todos os homens são criados iguais, que são dotados pelo seu Criador de certos direitos inalienáveis, que entre estes estão a vida, a liberdade e a busca da felicidade".
A América tem lutado com essa inconsistência desde então.