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COVID-19: Presidente Trump identifica lugares de culto como essenciais


Presidente Donald Trump
Presidente Donald Trump

O Presidente Donald Trump disse nesta sexta-feira, 22 de maio, que os lugares de vulto podem reabrir, considerando-os essenciais.

Numa conferência de imprensa na Casa Branca, Trump disse: "Hoje identifico casas de culto, igrejas, sinagogas e mesquitas como lugares essenciais que fornecem serviços essenciais. Alguns governadores consideram essencial as lojas de bebidas e as clínicas de aborto. Mas deixaram de fora igrejas e outras casas de culto. Não está certo. Então, estou a corrigir essa injustiça e chamar as casas de culto s essenciais. Peço aos governadores que permitam que as nossas igrejas e locais de culto sejam abertos agora".

Trump que disse na quinta-feira que não pretende fechar o país, que já perdeu mais de 95 mil vidas para a Covid-19 e registou mais de milhão e meio de casos esta semana, acrescentou na mesma conferência que caso haja "alguma dúvida, eles [os governadores] terão que me ligar, mas não terão sucesso nessa ligação", isto porque "são lugares que mantêm nossa sociedade unida e mantêm nosso povo unido. As pessoas estão a exigir ir à igreja e sinagoga ou a sua mesquita".

"Muitos milhões de americanos adotam a adoração como parte essencial da vida. Pastores de ministros, rabinos, imãs e outros líderes religiosos garantirão que suas congregações estejam seguras ao reunir-se, orar e conhecê-los bem. Eles amam suas congregações", disse Trump.

"Eles amam o seu povo. Eles não querem que nada de mal aconteça com eles ou com qualquer outra pessoa. Os governadores precisam fazer a coisa certa e permitir que esses importantes locais de fé essenciais sejam abertos agora para este fim de semana. Se não o fizerem, eu passarei por cima do governador. Precisamos de mais oração e não menos".

Mesquitas dizem que não vão reabrir

Mas as as mesquitas não vão abrir tão cedo, diz Ibrahim Cooper, em reação às declarações do Presidente americano. Ele é o porta-voz do Conselho das Relações Islâmicas-Americanas (CAIR na sigla em inglês), uma organização que advoga pelo direitos civis dos muçulmanos, com sede em Washington D.C. disse que .

"Os estudiosos muçulmanos americanos e os líderes comunitários já determinaram que as mesquitas não serão abertas em um futuro próximo por causa das preocupações com a saúde provocadas pela pandemia. Eu não vejo nenhuma mesquita a alterar os planos com base no que foi dito pela pessoa que lançou a proibição muçulmana", disse Ibrahim Cooper.

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