Gary Cohn, conselheiro económico sénior do Presidente Americano, renunciou ao cargo nesta terça-feira, 6, dias depois de Donald Trump ter anunciado a sua intenção de aumentar as taxas de importação sobre alumínio e aço.
Apesar de nem Cohn nem a Casa Branca ter avançado os motivos para a saída do conselheiro, a imprensa americana indica que ele se opôs à iniciativa de Trump que, caso for a aprovada, irá provocar uma autêntica “guerra comercial” com parceiros importantes dos Estados Unidos, além de afectar a própria economia do país.
"Foi uma grande honra servir o meu país e promulgar medidas políticas que beneficiaram o povo americano, particularmente a aprovação histórica da reforma fiscal", afirmou Cohn em comunicado, no qual agradeceu o Presidente “pela oportunidade”.
Fontes próximas a Trump revelaram que o próprio Presidente falou sobre a possibilidade da renúncia de Cohn caso os Estados Unidos decidissem impor taxas às importações de aço e alumínio.
Gary Cohn é banqueiro, ex-presidente e director de operações do banco de investimentos Goldman Sachs e foi um dos veteranos de Wall Street escolhidos por Trump para postos-chave na sua administração.
Ele foi o 18o. colaborador do Presidente americano a abandonar a Casa Branca no periodo de 13 meses.