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Bispos fazem apelo à paz em Moçambique


Dom Francisco Chimoio, Arcebispo de Maputo
Dom Francisco Chimoio, Arcebispo de Maputo

Dom Francisco Chimoio diz que a unidade do país está ameaçada.

O recurso à força, a arrogância e intolerância para impor as próprias ideias e opiniões, os pleitos eleitorais feridos frequentemente de irregularidades, a corrupção e a pobreza gritante que flagela a maior parte dos moçambicanos são citados pelos Bispos Católicos de Moçambique para justificar a preocupação que afirmam ter em relação à unidade nacional.

Uma unidade que, segundo eles, está ameaçada porque, como dizem, há muita exclusão social, económica e política de muitos moçambicanos.

Para se ter e construir um país próspero e saudável, é preciso que todos se empenhem e que haja uma inclusão sócio-cultural, com políticas sérias de acesso à educação e à saúde, dizem os religiosos.

Na sua carta publicada depois de um encontro em Inhambane, o Conselho Permanente da Conferência Episcopal de Moçambique pediu respeito pela vida e dignidade de cada cidadão, através da garantia da liberdade de expressão.

Os bispos católicos afirmam que todos devem sentir-se livres em exprimir a sua opinião, sem temer pela sua vida.

Dom Francisco Chimoio, Arcebispo de Maputo, disse em entrevista à VOA que, repetidamente, o Conselho Permanente da Conferência Episcopal de Moçambique quer que tudo seja feito para garantir que não mais haja guerra, no país.

Dom Chimoio lamentou também o assassinato do professor catedrático Gilles Cistac, dizendo ser triste que o país seja notícia por situações como a que colocou um fim à vida daquele académico.

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