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Congoleses votam em eleições controversas


Não é segredo em quem votou. O presidente Jospeh Kabila a votar em Kinshasa
Não é segredo em quem votou. O presidente Jospeh Kabila a votar em Kinshasa

Dia de votaçãomaracado por violência esporádica. Etienne Tshisekedi diz que não aceitará derrota

Milhões de congoleses votaram hoje nas segundas eleições multi partidárias desde o fim de uma guerra civil que devastou o país.

Na generalidade a votação decorreu de forma pacífica embora haja notícias de actos de violência e acusações de fraude nas principais cidades do país.

O correspondente da Voz da América, Scott Stearns, disse de Kinshasa que a polícia disparou gás lacrimógeneo para dispersar manifestantes que disseram ter encontrado votdos já marcados a favor do actual presidente Joseph Kabila.

Na cidade de Lubumbashi, no sul do país homens armados não identificados atacaram uma assembleia de voto e mataram dois agentes da polícia antes de incendiarem algumas caixas com votos.

A polícia em lubumbashi tinha anteriormente afirmado que homens armados tinham atacado e incendiado dois veículos tansportando material eleitoral.

Na capital os eleitores chegaram cedo á maior parte das assembleias de voto .

Os trabalhadores das assembleias de votos colocaram nos locais cartazes dos 11 candidatos presidenciais e colocaram grandes caixas de plastico mostrando a representantes dos partidos que as caixas se encontravam vazias antes de as selarem.

A campanha eletoral foi controversa provocando queixas principalmente por aqueles que se opõem ao actual presidente Joseph Kabila.

Pelo menos três pessoas foram mortas e muitas outras feridas no Sábado quando a polícia de choque abriu fogo e usou gás lacrimógeneo para dispersar apoiantes do candidato da oposição Etiene Tshisekedi.

Tshisekedi já se declarou presidente e diz que irá pôr em causa qualquer resultado que não mostre que foi ele o vencedor.

Outro candidato da oposição Vital Kamerhe disse ter provas da existência de assembleias de voto fictícias e de votos já marcados a favor do presidente Kabila.
O presidente da comisso eleitoeral Daniel Ngoy Mulunda disse que essas alegações foram iNVestigadas e não têm qualquer fundamento.

Ngoy Mulunda apelou aos congoleses para votarem como é seu direito, acrescentando não haver assmble de voto fictícias ou votos préviamente marcados a favor de Kabila. Ngoy Mulunda disse que “a comissão eleitoral organizou eleições que são crediveis dignas e transparentes”.

Estava previsto que a contagem de votos iria começar logo que as assembleias de votoencerrassem na Segunda-feira. Os resultados finais deverão ser anunciados antes do actual mandato de Kabila expirar a 6 de Dezembro.

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