Em Angola, a crise de energia atingiu o pico, quando em Luanda a sede da Assembleia Nacional ficou durante horas às escuras, impedindo o debate dos deputados do país, sobre o pacote legislativo eleitoral.
Os dias passam e a situação continua na mesma, o que demonstra a incapacidade actual para se ultrapassar o problema da falta de energia.
Mesmo com imensos rios, Angola enfrenta sérios problemas na produção de energia, o que impede o surgimento de parques industriais e encarece a produção final das poucas indústrias existentes.
“Há uma questão ligada à pobreza sabemos que há muitos angolanos que vivem com extremas dificuldades de vida, e o sistema parece que funciona um pouco ao contrário. As pessoas que têm menos posses vivem em locais com menos condições básicas; com menos saneamento; com menos energia; com menos energia; com menos água e portanto têm forçosamente de tentar encontrar uma alternativa. Essa alternativa é sempre muito mais cara do que a alternativa formal”.
O Panguinho de Oliveira conversa com o jornalista Miguel Gomes e com o economista Jucelino de Oliveira.
