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Hillary Clinton defende termos da retirada militar do Iraque


Para Hillary Clinton a retirada militar do Iraque para final deste ano anunciada na semana passada pelo presidente Obama já estava prevista pela anterior administração
Para Hillary Clinton a retirada militar do Iraque para final deste ano anunciada na semana passada pelo presidente Obama já estava prevista pela anterior administração

Republicanos acusam o anúncio do presidente Obama de caracter eleitoralista

Numa altura em que a oposição Republicana ainda não degiriu o anúncio inesperado da reitada militar do Iraque, o Secretario da defesa norte-americano disse hoje aos militares americanos no Japão que os Estados Unidos estão determinados a manter e reforçar a sua presença militar na Ásia.

Leon Panetta falava numa base aérea perto de Tóquio, depois de ter feito um discurso semelhante num encontro de ministros da defesa do Sudeste Asiático na Indonésia.

Entretanto a oposição Republicana está a criticar a retirada militar do Iraque anunciado pelo presidente Obama, para o final deste ano.

A secretária de Estado Hillary Clinton respondeu as críticas durante uma entrevista no fim-de-semana ao canal de televisão Fox News..

Mais de 8 anos depois da invasão do Iraque, brevemente será dado o sinal de partida das últimas tropas americanas. A Secretaria de Estado Hillary Clinton disse que a retirada do Iraque é consistente com base nos cometimentos feitos pelo presidente Barack Obama e o seu predecessor George W. Bush quem decretou a invasão.

“O presidente Obama disse que as tropas de combate podem deixar o Iraque até final deste ano. Mas antes dele assumir isso, a administração precedente tinha igualmente comprometido em retirar todas as tropas até ao final deste ano. Portanto existe um compromisso bipartido, que é visto como apropriado.”

Clinton falava ao Canal de Televisão americana Fox News ontem domingo. Ela garantiu que os Estados Unidos não pretendem abandonar o Iraque.

“O que temos concordado é para apoiar e treinar através de missões que temos em países como a Jordânia à Colômbia. E nós iremos trabalhar com os iraquianos. Nós teremos também uma grande e robusta presença diplomática.”

Contudo os Republicanos críticos do presidente Obama afirmam que essas medidas não são suficientemente boas. O senador Lindsey Graham da Carolina do Sul, também foi entrevistado pela Fox News.

“Não estar a altura de obter um acordo de negociação e extensão da presença militar americana é um erro sério. Festejar a retirada sem deixar tropas para proteger o regresso é um sério erro.”

Lindsey Graham acusou o presidente de dar prioridade à questões políticas em detrimento da segurança a longo termo dos americanos. O senador republicano desafiou todo e qualquer argumento de que o Iraque pode por si só assegurar o seu destino, e apontou como um dos exemplos, as veleidades do seu vizinho Irão.

A Secretária de Estado Hillary Clinton disse que os Estados Unidos irão manter uma robusta presença militar na região do Médio Oriente, mesmo depois da retirada das tropas do Iraque. Clinton sublinhou que nenhumas outra nação, incluindo o Irão deve duvidar do empenho americano em apoiar a democracia no Iraque.

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