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Moçambique: Greve dos transportes no horizonte


Moçambique: Greve dos transportes no horizonte
Moçambique: Greve dos transportes no horizonte

A massa laboral ameaça paralizar as actividades que podem afectar 100 mil utentes.

Em Moçambique, o governo e ostrabalhadores da extinta empresa dos Transportes Públicos de Maputo, TPM, continuam à procura de solução para a questão dos aumentoa salariais.

A massa laboral ameaça paralizar as actividades que podem afectar 100 mil utentes que usam transportes públicos por dia nas cidades de Maputo e Matola.

Os trabalhadores exigem 17.5% contra os 8% apresentados pelo governo.

Para o Ministro dos Transportes e Comunicações, Paulo Zucula, há um mal-entendido entre o governo e os trabalhadores dos TPM sobre o aumento salarial: “por ser uma empresa dos transportes, os TPM fazem parte do grupo sete, referente aos serviços não financeiros, que no recente aumento salarial tiveram 17.5 por cento. No entanto, os Transportes Públicos de Maputo é uma empresa do Estado. Para este sector, o aumento salarial foi de 8 por cento”- disse o Ministro Paulo Zucula.
Ao que tudo i
ndica há um problema de interpretação do espírito e da letra dos recentes aumentos salariais.

Em Moçambique existem nove sectores de actividade para efeitos de aumento salarial, mas o Estado é o maior empregador.

Os TPM é uma empresa pública deficitária que recebe subsídio do Estado.

O Ministro dos Transportes e Comunicações apresentou aos trabalhadores do TPM aquilo que considera roteiro das negociações para evitar greve.
A empresa TPM foi extinta este mês Governo. Os trabalhadores e os meios rolantes da antiga empresa vão ser integrados nas novas empresas dos transportes públicos criadas nos municípios de Maputo e da Matola.

Entretanto, uma outra empresa pública que também está em tensão é a Rádio Moçambique. Os trabalhadores não querem os 8% do aumento salarial.

O sindicato dos trabalhadores da RM defende o pagamento de 17.5% de aumento salarial, com o mesmo argumento usado pelos trabalhadores dos TPM.

Depois de longas negociações com a Direcção da Rádio os trabalhadores baixaram para 14 por cento, mas a Rádio não tem dinheiro para satisfazer a exigência.
As negociações continuam na maior estação radiofónica de Moçambique.

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