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Sessão legislativa cessante marcada pela pela polémica da Comissão Eleitoral


Monumento às heroínas de Angola, em Luanda
Monumento às heroínas de Angola, em Luanda

Partidos políticos na oposição defendem criação de uma comissão eleitoral independente

A Assembleia Nacional da República de Angola encerrou neesta semana a sua 3ª sessão legislativa. Partidos políticos na oposição defendem a conformação da lei eleitoral à Constituição da República e respectiva criação de uma comissão eleitoral independente.

A presença do presidente da república, José Eduardo dos Santos na abertura do ano parlamentar em Outubro de 2010, ao discursar sobre o estado da nação consta entre os factos que marcam a legislatura que encerrou nesta Quarta-feira.

No que toca aos diplomas legais a aprovação das leis sobre as comunicações electrónicas e das sociedades de informação, a lei dos partidos políticos, bem como a criação da comissão parlamentar de inquérito para a província do Huambo foram alguns dos diplomas que mereceram apreciação e aprovação dos deputados.

Adequar as diversas leis à Constituição da República, segundo o presidente da Assembleia Nacional foi um dos principais desafios deste ano legislativo que encerra, embora algumas leis tenham ficado para o ano parlamentar seguinte. António Paulo Kassoma que presidiu o acto de encerramento sublinhou que a adequação do pacote legislativo eleitoral à Carta Magna de Angola está entre as prioridades para o próximo ano legislativo.

Os partidos políticos na oposição defendem a discussão e aprovação urgente do pacote legislativo eleitoral, para a criação da comissão nacional eleitoral independente.

Esta ideia foi expressa por Quintino de Moreira presidente da bancada da Nova Democracia União Eleitoral.

A mesma posição foi manifestada pelo líder do grupo de deputados da FNLA Ngola Kabango, que reiterou a criação de uma comissão nacional eleitoral independente para a garantia da transparência nas próximas eleições.

Sapalo António da bancada do Partido de Renovação Social também partilha desta ideia. O deputado julga que o processo eleitoral é um factor determinante para as próximas eleições.

O grupo parlamentar da UNITA é da mesma opinião. Silvestre Gabriel Samy o líder da bancada parlamentar diz que o seu partido quer ver a lei eleitoral conformada à carta magna de Angola.

Já o MPLA defende consenso no que diz respeito a este pacote legislativo. Virgílio de Fontes Pereira o líder do grupo parlamentar, diz que um amplo debate sobre a legislação eleitoral deve ser desenvolvido para a promoção de um processo eleitoral livre, transparente e participativo.

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