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Angola: Governo alarmado com crescimento de seitas religiosas


Angola: Governo alarmado com crescimento de seitas religiosas
Angola: Governo alarmado com crescimento de seitas religiosas

Algumas congregaçõe ssão acusadas de facilitar a imigraççao ilegal

O governo angolano está preocupado com a crescente proliferação de seitas religiosas no país. O fenómeno está a atingir proporções alarmantes. Dados disponíveis dão conta que a multiplicação das várias profecias religiosas está a facilitar a entrada ilegal de estrangeiros em Angola.

Para debater esta problemática o Ministério da Cultura está a realizar em Luanda um workshop sobre o Fenómeno Religioso em Angola.

O workshop que acontece na Assembleia Nacional está a abordar a situação das religiões tradicionais africanas, a proliferação das seitas religiosas e as características do Islamismo em Angola, numa altura em que perto de 900 denominações religiosas aguardam a sua oficialização, de acordo com dados do Ministério da Cultura.

Para a ministra da Cultura, Rosa Cruz e Silva, o fenómeno de proliferação de seitas religiosas é um problema para sociedade e representa um autêntico desafio para os estudiosos bem com os órgãos decisores do país.

De acordo com o vice-ministro da Cultura a proliferação descontrolada de seitas religiosas no país é também oriunda de correntes da América Latina e da Europa, além dos países limitrofes de Angola. Na sua maioria, segundo Cornélio Kaley, transmitem mensagens perturbadoras para sociedade.

E o Conselho das Igrejas Cristãs em Angola julga que o Estado deve actuar em relação a igrejas cujas doutrinas e práticas doutrinais constituem atentado à paz, a segurança e tranquilidade pública.

O fenómeno está a atingir outros contornos considerados alarmantes, entre os quais o da imigração ilegal. Segundo o ministro do Interior Sebastião Martins, quando falava na abertura do primeiro conselho consultivo alargado do seu pelouro no passado mês de Maio, há em Angola seitas e congregações religiosas bem identificadas que estão a facilitar a entrada ilegal de estrangeiros no país.

Com este colóquio sobre o fenómeno religioso que termina nesta quarta-feira, o Ministério da Cultura pretende receber o contributo dos estudiosos e instituições religiosas para resolução desta problemática em Angola.

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