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União Africana reagiu tarde a situação na Líbia - diz Coronel Correia de Barros


Presidente Jacob Zuma da Africa do Sul no encontro com o Coronel Kadhafi durante a sua missão à Tripoli a pedido da União Africana
Presidente Jacob Zuma da Africa do Sul no encontro com o Coronel Kadhafi durante a sua missão à Tripoli a pedido da União Africana

Para o estratéga angolano a solução do conflito líbio só passa por via política

O Coronel Correia de Barros do Centro de Estudos Estratégicos de Angola considerou de tardia a a recente tomada de posição da União Africana em relação a intervenção militar internacional na Líbia.

Correia de Barros diz que as críticas da UA deviam ter lugar bem antes do mandato do Conselho de Segurança das Nações Unidas que determinou a intervenção militar da NATO para travar o avanço das forças leais de Kadhafi sobre as posições dos rebeldes naquele país.

O estratega angolano comenta igualmente o anuncio da França em recorrer a helicópteros de combate a fim de neutralizar as unidades ainda operativas das forças pro-Kadhafi. Para Correia de Barros, os helicópteros não vão mudar a situação.

Questionado se o anunciado reforço das acções da NATO não conduziriam ao fim do conflito, o Coronel respondeu que a única saída para a crise é política.

Correia de Barros disse também não acreditar que os Estados Unidos possam mudar de estratégias e endossarem a posição africana que apela para compromissos políticos.

O Coronel Correia de Barros é o convidado esta semana da Agenda Africana, e fala das dificuldades actuais do conflito líbio.

Ouça o segmento sonoro cujo link está no início desta página...

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