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Igreja católica pede código deontológico para os jornalistas


A deontologia profissional jornalística é um tratado do dever

Angola não tem código deontológico de jornalistas

O Arcebispo de Saurimo, José Manuel Imbamba, defende elaboração do código deontológico dos Jornalistas em Angola.

Angola não tem código deontológico de jornalistas, o que torna mercantil o exercício da profissão.

A liberdade, a consciência recta, a autonomia, a credibilidade, a dignidade e a objectividade são no dizer de Dom José Manuel Imbamba, o Arcebispo de Saurimo, os valores fundamentais para o exercício da profissão jornalística, mas que deveriam estar pautados no respectivo código deontológico

Falando na condição de prelector num seminário sobre a Ética e Deontologia Profissional promovido pelo Secretariado provincial da Lunda Sul do Sindicato Nacional de Jornalistas, o também académico doutorado em antropologia cultural, disse que a deontologia profissional jornalística é um tratado do dever onde o sentido de nobreza, honra, dignidade, responsabilidade e o sentido da consciência moral tem no profissional a sua expressão.

A inexistência dos instrumentos reguladores para o exercício da profissão jornalística em Angola desde o código deontológico até às cartas editoriais em muitos órgãos de comunicação social, e da não regulamentação da lei de imprensa, só banaliza o papel do jornalismo, expondo os trabalhadores da comunicação social à falta de profissionalismo deontológico e ético; o prelado católico apela aos competentes na matéria a urgência na elaboração, aprovação e execução das normas que facilitem os jornalistas a encontrar o seu campo de actuação.

Dom José Manuel Imbamba dissertava para dezenas de jornalistas o tema sobre a deontologia profissional dos jornalistas, uma actividade promovida pelo Secretariado Provincial do Sindicato Nacional dos Jornalistas angolanos.

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