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Congresso analisa escândalos no governo americano


Congresso dos Estados Unidos
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Congressistas ultrajados com dois escândalos, um dos quais envolve prostitutas e elementos da segurança do Presidente Obama

Congressistas americanos continuam a expressar consternação e ultraje sobre dois escândalos simultâneos no governo federal: um que tem afectado o Serviço Secreto, o outro envolvendo a agência que fornece suprimentos e equipamentos para operações federais.

Nenhuma evidência emergiu de que um escândalo de prostituição envolvendo agentes do Serviço Secreto tenha comprometido a segurança do presidente Barack Obama no princípio deste mês em Cartagena, na Colômbia. Isso, no entanto, não passa de uma pequena consolação para o senador independente Joe Lieberman, que preside à Comissão de Segurança Interna e Assuntos Governamentais do Senado:

“Não penso que queiramos ver os nossos agentes do Serviço Secreto tragar garrafas de vodka e em festins com mulheres antes de entrarem em serviço para proteger o presidente dos Estados Unidos.”

Onze agentes do Serviço Secreto foram alegadamente acusados de terem levado prostitutas para o hotel onde estavam hospedados em Cartagena, Colômbia, antes da chegada do presidente Obama para a Cimeira das Américas. Vários agentes foram entretanto demitidos ou deixaram voluntariamente o Serviço Secreto por entre as investigações em curso.

O senador Lieberman afirmou que potenciais riscos de segurança colocados por tais comportamentos são inaceitáveis:

“Isso é mais sério do que apenas divertimento. A História está cheia de casos onde inimigos comprometeram pessoas em posições de segurança ou inteligência com sexo.”

Congressistas de ambos os partidos expressaram confiança no director do Serviço Secreto, Mark Sullivan, muito embora a republicana de mais representação na Comissão de Segurança Interna, a senadora Susan Collins, tenha afirmado que muitas questões precisam ainda de ser esclarecidas, porque disse, o que aconteceu foi mais do que apenas uma aberração.

O presidente Obama juntou a sua voz ao coro de ultraje na sequência do episódio, um dos dois escândalos que afectam o governo federal.

O outro envolve a Administração dos Serviços Gerais (GSA), acusada de gastos esbanjadores em conferências e viagens de executivas sumptuosas em locais exóticos.

Investigações de ambos os escândalos estão a decorrer.

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