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Arábia Saudita radicaliza corte de relações com o Irão.


Adel bin Ahmed Al-Jubeir, ministro das Relações Exteriores da Arábia Saudita
Adel bin Ahmed Al-Jubeir, ministro das Relações Exteriores da Arábia Saudita

Bahrain, Sudão e Emirados Árabes seguiram o exemplo.

O Governo da Arábia Saudita intensificou nesta segunda-feira o corte de relações com o Irão, depois de ontem ter anunciado apenas a suspensão das relações diplomáticos.

O ministro das Relações Exteriores da Arábia Saudita, Adel al-Jubeir, anunciou hoje cortes no tráfego aéreo entre os países, o fim das relações comerciais e a proibição de viagens de cidadãos sauditas ao Irão.

O governante salvaguardou, no entanto, que os peregrinos iranianos “ainda serão bem-vindos para visitar Meca e Medina”.

Em entrevista à agência de notícias Reuters, Jubeir afirmou que o Irão precisa se comportar como "um país normal", em vez de "uma revolução", e respeitar normas internacionais antes da restauração dos laços.

A execução do clérigo Nimr Al-Nimr or Riad no sábado e de três outros xiitas sob acusações de terrorismo, além de dezenas de jihadistas sunitas, despertou a duradoura rivalidade no Médio Oriente e elevou as tensões na região.

Os governos sunitas de Bahrain e Sudão também anunciaram o corte de relações diplomáticas com i Irão, dois dias após manifestantes iranianos terem invadiram a embaixada saudita em Teerão.

Os Emirados Árabes Unidos também reduziram ao mínimo os seus laços com o Irão.

Milhares de manifestantes marcharam em Bagdade e em cidades xiitas no sul do Iraque, nesta segunda-feira, contra a execução do líder.

Protestos similares ocorreram em Basra, a maior cidade do sul do Iraque, e nas cidades sagradas xiitas Najaf e Kerbala.

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