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Antony Blinken autoriza países bálticos a enviar armas dos EUA para a Ucrânia


Secretário de Estado Antony Blinken em conferência de imprensa em Genebra, Suíça, 21 Janeiro de 2022
Secretário de Estado Antony Blinken em conferência de imprensa em Genebra, Suíça, 21 Janeiro de 2022

A medida, segundo o secretário de Estado americano, visa "fortalecer a sua (Ucrânia) capacidade de se defender contra a agressão não provocada e irresponsável da Rússia”.

O secretário de Estado americano autorizou as nações bálticas da Estónia, Letónia e Lituânia a enviar mísseis antitanques e anti-aéreos fabricados nos Estados Unidos para a Ucrânia, no meio às crescentes tensões da Ucrânia com a vizinha Rússia.

“Eu acelerei e autorizei, e endossamos totalmente as transferências de equipamentos defensivos que os aliados da NATO, Estónia, Letónia e Lituânia disponbilizam à Ucrânia para fortalecer a sua capacidade de se defender contra a agressão não provocada e irresponsável da Rússia”, anunciou Antony Blinken num no Twitter neste sábado, 22.

O chefe da diplomacia americana também agradeceu àqueles países “pelo seu apoio de há muito dado à Ucrânia”.

A aprovação anunciada de Blinken dos carregamentos de armas ocorre um dia depois dele e o seu homólogo russo, Sergei Lavrov, terem-se reunido em Genebra, mas sem grandes avanços, a não ser a promessa de que as negociações entre Washington e Moscovo vão continuar.

Reunião de Genebra

No final da reunião de sexta-feira, 21, o secretário de Estado americano advertiu, uma vez mais, a Rússia que enfrentará uma "resposta rápida, severa e unida" dos Estados Unidos e aliados se invadir a Ucrânia.

"Fomos claros: se alguma força militar russa atravessar a fronteira da Ucrânia, é uma invasão renovada e será recebida com uma resposta rápida, severa e unida dos Estados Unidos e nossos parceiros e aliados", disse Blinken em conferência de imprensa em Genebra.

O secretário de Estado americano disse também que Washington concordou em responder por escrito à Rússia depois de Moscovo ter exigido garantias de segurança, incluindo a promessa de que a Ucrânia nunca será aceite como membro da NATO.

"Eu disse-lhe (a Sergei Lavrov) que, após as consultas que teremos nos próximos dias com aliados e parceiros, poderemos compartilhar com a Rússia as nossas preocupações e ideias com mais detalhes e por escrito na próxima semana”, revelou Blinken.

Ele disse ainda que os Estados Unidos tentaram saber se Moscovo está preparado para escolher a diplomacia como meio de reduzir a tensão na região e entre os dois lados.

No encontro, o secretário de Estado americano pediu à Rússia que forneça provas de que Moscovo não tem a intenção de invadir o seu vizinho e que retire cerca de 100 mil soldados que colocou na fronteira.

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