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Antigo chefe da Casa Branca renuncia ao cargo de enviado especial para a Irlanda do Norte


Mick Mulvaney, antigo chefe de Gabinete da Casa Branca (Foto de Arquivo)
Mick Mulvaney, antigo chefe de Gabinete da Casa Branca (Foto de Arquivo)

Mick Mulvaney diz que não pode aceitar o que passou no Capitólio

O antigo chefe de Gabinete da Casa Branca, Mick Mulvaney, e um dos mais próximos aliados do Presidente Donald Trump renunciou ao cargo de enviado especial para a Irlanda do Norte, após a invasão do edifício do Capitólio, em Washington, por apoiantes de Trump.

Em declarações à cadeia televisiva CNBC, Mulvaney disse nesta quinta-feira, 7, que renuncia ao cargo e acrescentou que outros funcionários do Governo consideraram fazer.

“Eu não posso fazer isso. Não posso ficar ”, afirmou Mulvaney.

“Aqueles que escolheram ficar, e eu conversei com alguns deles, decidiram ficar porque estão preocupados de que o Presidente possa colocar alguém pior”, asseverou o antigo chefe de Gabinete da Casa Branca.

Ele acrescentou ter apresentado a sua demissão ao secretário de Estado Mike Pompeo na quarta-feira, 6, à noite.

Vários assessores da Casa Branca e do Governo já renunciaram também.

A renúncia de Mulvaney surge depois de centenas de apoiantes de Trump terem invadido o Capitólio enquanto os legisladores participavam no processo de certificação dos votos do Colégio Eleitoral, que veio a formalização a vitória de Joe Biden na eleição de 3 de Novembro.


Antes, o Presidente pediu as seus partidários que marchassem em direcção ao Capitólio, depois de reiterar que a eleição foi fraudulenta.

“Vocês nunca terão de volta nosso país se forem fracos, vocês têm de mostrar força e vocês tem que ser fortes", afirmou na altura.

Durante a invasão, quatro pessoas morreram, sendo uma delas uma veterana de guerra baleada no peito quando tentava entrar no prédio.

Outra três viriam a falecer por complicações médicas.

Mais de 60 pessoas foram detidas e 14 policiais ficaram feridos.

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