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Novo Relatório Sobre a SIDA em Moçambique


Novo Relatório Sobre a SIDA em Moçambique
Novo Relatório Sobre a SIDA em Moçambique

Uma taxa de seroprevalência, ao nível nacional, de 11, 5 por cento, em pessoas da faixa etária que vai dos 15 aos 49 anos

Maputo,1 Nov 2010 - Cinquenta e oito mil mortos, um milhão e quatrocentos mil infectados, uma taxa de seroprevalência, ao nível nacional, de 11 ponto 5 por cento, em pessoas da faixa etária que vai dos quinze aos quarenta e nove anos.
Estes são os dados divulgados hoje pelas autoridades governamentais moçambicanas.
Dados que se referem ao ano de 2009 e que são resultado de um Inquérito, o Inquérito Nacional de Prevalência, Riscos Comportamentais e Informações sobre o HIV-SIDA, INSIDA.
O INSIDA foi conduzido pelo Ministério moçambicano da Saúde, em colaboração com outros parceiros.
Um desses parceiros é ICF Macro, do Centro para o Controlo de Doenças, uma instituição norte-americana.
E as estimativas plasmadas no relatório mostram que a prevalência do HIV-SIDA é mais acentuada nas mulheres que nos homens. As raparigas, dos 15 aos 24 anos, são das mais flageladas.
O número acumulado de crianças órfãs, crianças cujos pais morreram vítimas de HIV-SIDA, é de 670 mil.
Gaza, no Sul de Moçambique, é a província mais afectada pelo HIV, no país.
E foi lá onde o primeiro-mnistro, Aires Aly, orientou, esta quarta-feira, as cerimónias centrais alusivas ao Dia Mundial de Combate à doença.
E no discurso que proferiu, na cidade do Chókwe, o chefe do governo lançou um vigoroso apelo, pedindo às pessoas que se previnam. Segundo ele, a prevenção é a principal arma, para evitar novas infecções.
“Reafirmamos a nossa moçambicanidade, na luta contra o HIV-SIDA, promovendo comportamentos mais responsáveis”, este foi o lema escolhido por Moçambique para celebrar o primeiro de Dezembro, Dia Mundial de Combate a uma epidemia que continua a fazer estragos, neste país da África Austral.

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