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Agente da polícia angolana salva jornalista de ser queimado vivo por manifestante


Autocarro queimado em Luanda durante greve dos taxistas, Luanda, Angola, 10 Janeiro 2022
Autocarro queimado em Luanda durante greve dos taxistas, Luanda, Angola, 10 Janeiro 2022

Repórter da Palanca TV relata como agente o retirou do meio de manifestantes que já o tinham regado com gasolina

Um agente da Polícia Nacional (PN) de Angola salvou um jornalista da Palanca TV de ser linchado e queimado vivo durante os distúrbios em Luanda nesta segunda-feira, 10, em que uma sede do MPLA foi vandalizada e um autocarro incendiado por manifestantes.

Os incidentes deram-se durante o primeiro dia de uma greve dos taxistas.

O jornalista Orlando Luís disse à VOA que as agressões começaram quando um seu colega se preparava para fazer uma transmissão em directo dos acontecimentos.

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O colega de Luís “começou a ser empurrado” pelos manifestantes.

Quando os jornalistas pretendiam recolher o material de trabalho “um dos vândalos jogou-me petróleo, gasolina e tentou acender um fósforo para jogar em mim quando eu já estava totalmente banhado de petróleo e gasolina”.

“Felizmente um dos seus comparsas impediu-o e o palito caiu ao chão e sem querer pisou-no“, continua o jornalista.

‘Naquele mesmo momento apareceu um agente da polícia de forma destemida, retirou-nos dali quando estávamos prestes a sermos queimados e trouxe-nos até à esquadra”, acrescentou Orlando Luís.

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O jornalista afirmou que eles ficaram retidos por cerca de uma hora e trinta minutos até o comando municipal da polícia reforçar a esquadra com outras forças.

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