Links de Acesso

Afeganistão: Explosão de ambulância armadilhada mata 95 pessoas


Forças de segurança no local da explosão
Forças de segurança no local da explosão

Os Estados Unidos condenam o ataque "insensato" e cobarde.

Noventa e cinco pessoas morreram, hoje, na sequência da explosão de uma bomba escondida numa ambulância, em Cabul, capital do Afeganistão.

Mais de 163 pessoas ficaram feridas no incidente que ocorreu numa área movimentada e perto do antigo ministério do Interior.

O ministério da saúde confirmou a ocorrência e o porta-voz do ministério do Interior, Nasrat Rahimi, disse que o bombista meteu explosivos numa ambulância para detonar numa zona com muita gente.

O grupo Talibã assumiu de imediato a responsabilidade. Um porta-voz dos insurgentes disse que o objectivo era atingir uma multidão que incluía elementos das forças de segurança.

Os Estados Unidos condenam o ataque "insensato" e cobarde.

"Os nossos pensamentos estão com as vítimas e suas famílias. O meu governo e eu estamos com o povo corajoso do Afeganistão", lê-se numa nota oficial que cita o embaixador americano em Cabul, John Bass.

O vizinho Paquistão, acusado de abrigar o Talibã, também condena a acção como um "ataque terrorista e assustador" e endereçou uma mensagem de pesar.

"Nenhuma causa ou fim justifica actos de terrorismo contra pessoas inocentes. Enfatizamos a necessidade de esforços concertados e cooperação efectiva entre os estados para erradicar o flagelo do terrorismo", diz o ministério dos Negócios Estrangeiros do Paquistão.

O Paquistão nega alegações de estar a permitir que o grupo de insurgentes use o seu solo para violência no Afeganistão.

O atentado mortal de hoje ocorre uma semana depois de cinco bombistas suicidas fortemente armados do Talibã terem invadido o Hotel Intercontinental de Cabul, uma área altamente protegida da cidade, e matar 22 pessoas, sendo 14 estrangeiros. Pelo menos quatro mortos esão americanos.

Os ataques repetidos em partes fortemente protegidas da cidade provocam severas críticas às autoridades por falhas na prevenção da violência.

XS
SM
MD
LG