O Ministro dos Negocios Estrangeiros da Rússia Sergei Lavrov desloca-se à China na segunda e terça-feira para discutir a guerra na Ucrânia e o aprofundamento da parceria entre Moscovo e Pequim.
Conversações entre Lavrov e o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, que estendeu o convite ao ministro russo, incluem cooperação bilateral, bem como "tópicos quentes", como a guerra na Ucrânia e na Ásia-Pacífico, disse o ministérioo dos Negócios Estrangeiros russo.
O presidente russo Vladimir Putind deverá visitar a China em Maio.
A China e Rússia declararam uma parceria “sem limites” em Fevereiro de 2022, quando Putin visitou Pequim poucos dias antes de lançar a invasão à Ucrânia, desencadeando a guerra terrestre mais mortífera na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.
Os Estados Unidos consideram a China o seu maior concorrente e a Rússia como a sua maior ameaça a um Estado-nação, enquanto o Presidente dos EUA Joe Biden argumenta que este século será definido por uma disputa existencial entre democracias e autocracias.
O comércio China-Rússia atingiu um recorde de 240,1 mil milhões de dólares em 2023, um aumento de 26,3% em relação ao ano anterior, de acordo com dados da alfândega chinesa.
As remessas chinesas para a Rússia aumentaram 46,9% em 2023, enquanto as importações da Rússia subiram 13%.
O comércio China-Estados Unidos caiu 11,6%, para US$ 664,5 mil milhões de dólares em 2023, segundo dados da alfândega chinesa.
Um ano após o início da guerra na Ucrânia, a China publicou em 2023 um documento de posição de 12 pontos sobre a resolução da crise na Ucrânia, plano esse que a que a Rússia disse ser razoável.
A Rússia diz que qualquer paz na Ucrânia teria de aceitar a realidade do seu controlo sobre pouco menos de um quinto da Ucrânia e incluir um acordo mais amplo sobre a segurança europeia.
A Ucrânia diz que não descansará até ao último soldado russo ser expulso de seu território.
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