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Moçambique: Médicos dizem que greve teve participação de 90%


Os médicos e o governo continuam firmes nas suas posições deixando incertezas sobre a duração da greve.

Pelo segundo dia consecutivo, os médicos moçambicanos voltaram a faltar ao trabalho, no prosseguimento da greve geral por tempo indeterminado, convocada pela respectiva associação, para exigir aumentos salariais e melhoria das condições de trabalho.

Enquanto o governo, através do Ministério da Saúde considera que a greve está a ter fraca adesão, os médicos denunciaram ameaças e coacção forçada para o regresso ao trabalho ao nível dos distritos. Indicam contudo que a participação está acima de 90% ao nível nacional.

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Na cidade e província do Maputo o impacto da greve ainda não é visível uma vez que, pelo menos em termos de atendimento nos serviços gerais, pouca diferença se tem visto, comparando com os dias normais.

Os médicos dizem que a aparente normalidade tem a ver com o cumprimento da manutenção dos serviços básicos que, tal como haviam prometido, estão a garantir.
Neste momento os médicos e o governo continuam firmes nas suas posições, deixando incertezas sobre o tempo em que ainda vai durar a greve.

Entretanto, durante a manhã desta terça-feira, cerca de trinta médicos juntaram-se na praia da Costa do Sol, onde trocaram as batas hospitalares, por camisetas brancas e os bisturis por equipamentos de limpeza, para uma jornada de recolha de lixo.

A medida foi justificada como uma forma de reduzir focos de doença para a sociedade, em particular, para os utentes daquela praia.
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