Crianças moçambicanas abusadas na África do Sul

Crianças moçambicanas abusadas na África do Sul

Há cada vez mais crianças que migram das suas zonas de origem e acabam caindo nas redes de tráfico sexual ou de órgãos humanos

Um número não especificado de crianças moçambicanas e zimbabueanas do grupo etário dos 12 a 14 anos entregam-se à prostituição na África do Sul e na província central de Manica, Centro de Moçambique, respectivamente, segundo denuncia a Rede de África Austral Contra Tráfico e Abuso de Menores (SANTAC), cuja patrona é a moçambicana Graça Machel.

Organizações da sociedade civil ao nível da África Austral estão preocupadas com o crescimento do que chamam de fenómeno de migração infantil insegura entre as comunidadades e países da região.

É que segundo a SANTAC, há cada vez mais crianças que migram das suas zonas de origem e acabam caindo nas redes de tráfico sexual ou de órgãos humanos, que vão ganhando maior intensidade na região.

Como forma de travar este fenómeno diversas organizações regionais e internacionais, ligadas à defesa dos direitos da criança estão reunidas em Maputo, para definir um plano de acção que vai culminar com o lançamento de uma campanha regional, para travar a onda de migração infantil insegura e reduzir os riscos da exposição dos menores às redes do tráfico.


A rede das organizaões sociais aprveitou a realização dos jogos olímpicos africanos em Maputo, para chamarem atenção de todos os países do continente,para tomarem medidas de protecção infantil, contra o tráfico e as diversas formas de exploração de que estão expostos, devido à sua vulnerabilidade.