Joaquim Chissano diz que reivindicações da Junta Militar da Renamo precisam de análise profunda

Guerrilheiros da Renamo contra Ossufo Momade

Com alguma preocupação, Joaquim Chissano acompanha as convulsões no seio da Renamo e perante o surgimento da chamada Junta Militar, chama atenção para a necessidade de alguma cautela para lidar com o assunto.

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Joaquim Chissano diz que reivindicações da Junta Militar da Renamo precisam de análise profunda

A autodenominada Junta Militar da Renamo indicou o general Mariano Nhongo para a sua liderança, e exige o afastamento de Ossufo Momade a quem chama de traidor do partido.

O antigo Presidente da República defende uma análise profunda às reivindicações da Junta Militar da Renamo, para que toda a resposta a dar, tenha como base em conhecimento real.

"A situação no seio da Renamo precisa ser analisada para ver se há um perigo verdadeiro a paz ou não".

Chissano, que falava a margem de uma palestra sobre a vida e obra de Eduardo Mondlane,recorda que a existência de divergências de opinião no processo de paz não é algo inédito no país, mas não deve desviar o foco do país, no caminho da paz.

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Joaquim Chissano acompanha as convulsões no seio da Renamo com alguma preocupação

"A situação dentro da Renamo precisa ser bem analisada. É preciso ver se as razões que levam as reivindicações são razões que merecem grande respeito ou não. Se merecem respeito, então o caminho é mesmo de dissuasão pacífica" sugeriu Chissano.