Israel e o Hamas concordaram com um cessar-fogo de quatro dias e uma troca dos reféns sequestrados em Israel por prisioneiros palestinianos.
O gabinete do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, aprovou o acordo após uma reunião que durou quase toda a noite, na qual ele disse aos ministros reticentes que esta era uma "decisão difícil, mas é uma decisão certa".
Um porta-voz do Governo disse à AFP que, segundo o acordo, pelo menos 50 reféns israelitas e estrangeiros serão libertados – mulheres e crianças – em troca de uma “calmaria” de quatro dias nas operações militares.
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O Hamas divulgou um comunicado saudando o "acordo humanitário", que disse resultará na libertação de 150 palestinianos das prisões israelitas..
A trégua oferece aos residentes de Gaza a perspetiva de uma pausa desesperadamente desejada, embora breve, após quase sete semanas de guerra total.
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Fontes do Hamas e da Jihad Islâmica, outro grupo radical, haviam dito anteriormente à AFP que a trégua incluiria um cessar-fogo completo no terreno e uma pausa nas operações aéreas israelitas sobre o sul de Gaza.
A aprovação do gabinete israelita foi um dos últimos obstáculos à entrada em vigor do acordo.
O Qatar ajudou a mediar as negociações.
C/AFP