Thamsanqa Jantjie, o intérprete de língua gestual que acompanhou as cerimónias fúnebres de Nelson Mandela na terça-feira, 10, foi acusado de fraude pelas associações de surdos da África do Sul, que dizem que o mesmo fez gestos sem sentido nenhum, "apenas abanava os braços".
Em sua defesa, Thamsanqa Jantjie, 34 anos, diz que sofreu um ataque de esquizofrenia durante o evento. O intérprete contou ao jornal Star de Joanesburgo que começou a ouvir vozes e a alucinar enquanto estava no palco, onde discursaram os principais líderes sul-africanos e mundiais.
“Não havia nada que eu pudesse fazer. Estava sozinho numa situação muito perigosa. Tentei controlar-me e não mostrar ao mundo o que estava a acontecer. Peço muitas desculpas. É a situação em que me encontro”, afirmou Jantjie.
Embora afirme que não sabe o que provocou o ataque, Jantjie garante que toma a medicação para controlar a doença (esquizofrenia).
Até à data, a identidade de Jantjie era totalmente desconhecida. A comunidade surda sul-africana afirma nunca ter ouvido falar do senhor e a organização do evento também não o conhecia, mas garante que vai investigar o caso.
Jantjie é acusado de inventar gestos. Enquanto Obama falava, “parecia que (o intérprete) estava a espantar moscas da cara e da cabeça”, afirmou Cara Loening, directora do Centro Educativo e de Desenvolvimento de Linguagem Gestual da Cidade do Cabo, à France Press.
No entanto, à Talk Radio 702, uma estação de rádio sul-africana, Jantjie garantiu que tem uma longa carreira como tradutor de língua gestual. “Penso que tenho sido um defensor da língua gestual”, disse, acrescentando que, apesar de tudo, estava contente com a sua prestação no memorial em homenagem ao líder histórico sul-africano, que morreu na quinta-feira, dia 5 de Dezembro. À Reuters, Jantjie disse mesmo que não compreende as queixas.
Os sul-africanos estão muito revoltados com a situação, por se sentirem envergonhados perante milhares de pessoas em todo o mundo que assistiram à "gesticulação" do "falso" intérprete.
Em sua defesa, Thamsanqa Jantjie, 34 anos, diz que sofreu um ataque de esquizofrenia durante o evento. O intérprete contou ao jornal Star de Joanesburgo que começou a ouvir vozes e a alucinar enquanto estava no palco, onde discursaram os principais líderes sul-africanos e mundiais.
“Não havia nada que eu pudesse fazer. Estava sozinho numa situação muito perigosa. Tentei controlar-me e não mostrar ao mundo o que estava a acontecer. Peço muitas desculpas. É a situação em que me encontro”, afirmou Jantjie.
Embora afirme que não sabe o que provocou o ataque, Jantjie garante que toma a medicação para controlar a doença (esquizofrenia).
Até à data, a identidade de Jantjie era totalmente desconhecida. A comunidade surda sul-africana afirma nunca ter ouvido falar do senhor e a organização do evento também não o conhecia, mas garante que vai investigar o caso.
Jantjie é acusado de inventar gestos. Enquanto Obama falava, “parecia que (o intérprete) estava a espantar moscas da cara e da cabeça”, afirmou Cara Loening, directora do Centro Educativo e de Desenvolvimento de Linguagem Gestual da Cidade do Cabo, à France Press.
No entanto, à Talk Radio 702, uma estação de rádio sul-africana, Jantjie garantiu que tem uma longa carreira como tradutor de língua gestual. “Penso que tenho sido um defensor da língua gestual”, disse, acrescentando que, apesar de tudo, estava contente com a sua prestação no memorial em homenagem ao líder histórico sul-africano, que morreu na quinta-feira, dia 5 de Dezembro. À Reuters, Jantjie disse mesmo que não compreende as queixas.
Os sul-africanos estão muito revoltados com a situação, por se sentirem envergonhados perante milhares de pessoas em todo o mundo que assistiram à "gesticulação" do "falso" intérprete.