Cuba: "A revolução seguirá"

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Deitei uma lágrima pelo comandante

Casimira da Cruz e Manuel Fortunato, ex-estudantes angolanos em Cuba partilham a tristeza após saberem da morte de Fidel Castro

Falámos neste Sábado com estudante angolano da Universidade de Ciências Informáticas em Cuba que descreve o ambiente no internato da Universidade e nas ruas circundantes, após a morte de Fidel Castro, ex-Presidente cubano, odiado por muitos, idolatrado por tantos outros.

"(…) está um cliva (ambiente) bastante comovedor... as ruas estão calmas, silenciosas, ruas que normalmente eram agitadas estão praticamente isoladas. Vive-se um clima de luto…", diz o estudante que preferiu não ser identificado.

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"Hasta Siempre" - estudante angolano, em Cuba, descreve sentimento de perda de Fidel

"Eu particularmente estive reunido com a Decana da minha Faculdade, ela falou com a comunidade angolana aqui presente, dizendo que é realmente uma dor e expressou também que as aulas vão continuar e sublinhou também que a Revolução seguirá...(disse isso chorando)", continuou.

O estudante contou também que se respeitarão nove dias de luto em homenagem ao “líder da Revolução Cubana”, descrevendo igualmente um sentimento de alegria por parte de outros cubanos "revolucionários".

A VOA falou igualmente com ex-estudantes angolanos em Cuba, que lembram Fidel com uma lágrima, "aquele que contribuiu" para a sua formação, como diz Casimira da Cruz.
Manuel Fortunato recorda o dia em que recebeu o certificado de trabalhador destacado pelas mãos do próprio Fidel Castro.

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"Deitei uma lágrima pelo comandante", Casimira da Cruz