Namibe: Governo local vai construir 800 habitações sociais

Refugiados das cheias do Namibe, Angola

As obras deverão estar concluídas até ao próximo mês de Junho.

No Namibe foi lançado o programa de construção de oitocentas residências para a população em extrema pobreza nos municípios do interior daquela província angolana.

Quatro dos cinco municípios da província foram contemplados com duzentas residências cada. As obras deverão estar concluídas até ao próximo mês de Junho, segundo revelou à “Voz da América”, o director das obras publicas e urbanismo, arquitecto Carlos de Sá.

O município do Virei dista 30 quilómetros da sede da capital da província e é tido como sendo um dos que se posicionou na cauda do desenvolvimento infra-estrutural dos cinco municípios que compõem a província.

Vive-se dificuldades de vária ordem que começam desde a acomodação de professores, enfermeiros e outros técnicos que desafiam o deserto das terras do carneiro.

O projecto de edificação de novas residências está orçado em cerca de 125 milhões de kwanzas.

Apesar de as residências em causa estarem direccionadas para a população carenciada questionam-se no entanto os critérios de
distribuição.

A Governadora do Namibe Cândida Celeste da Silva, considera um passo importante no programa de desenvolvimento dos municípios, a construção
destas residências.

A governante reitera que além de trazer melhorias
na vida da população, o projecto, enquadra-se no compromisso assumido publicamente pelo chefe do executivo angolano, José Eduardo dos
Santos, quando das eleições de 2008 anunciando a construção de um milhão de casas em todo país.

Na localidade do Munda, há 45 quilómetros a sul da sede do Município do Virei, na linha limítrofe com o Município da Chibia Província da Huila, estão a ser erguidas algumas destas residências, financiadas
pela casa civil da república através da secretaria para assuntos sociais.

Oito mil dólares é o custo de cada uma destas casas, também destinadas às comunidades vulneráveis de entre as sinistradas das cheias do ano 2011.

A Governadora do Namibe, incentivou a população local que apesar da situação de transumância que se tornou cultural, era bom que as comunidades se concentrassem num só sitio, para permitir que o estado coloque ali, escolas, hospitais, água e outros bens indispensáveis a
vida dos autóctones.