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Washington impõe sanções a rede de droga chinesa, Pequim diz que problema está nos EUA


Amostra de fentanil
Amostra de fentanil

Pequim atacou hoje Washington na sequência das sanções impostas pelos Estados Unidos a uma rede de distribuição de droga sediada na China, por causa da produção de substâncias químicas que se crê alimentarem a crise do fentanil, afirmando que o problema dos opiáceos está "enraizado" nos Estados Unidos.

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos anunciou a ação de repressão generalizada contra a rede mundial de fentanil, acusando oito empresas químicas chinesas e 12 dos seus empregados de ligação à crise mortal dos opiáceos que assola os Estados Unidos.

O procurador geral dos EUA, Merrick Garland, disse que a “rede inclui os líderes dos cartéis, os seus traficantes de droga, os seus lavadores de dinheiro, os seus operadores de laboratórios clandestinos, as suas forças de segurança, os seus fornecedores de armas e os seus fornecedores de produtos químicos. Acrescentando que a “cadeia global de fornecimento de fentanil, que termina com a morte de americanos, começa frequentemente com empresas químicas na China".

Em oito acusações separadas reveladas na Flórida, os promotores federais acusaram as empresas e seus funcionários de produzir fentanil e metanfetamina, distribuir opióides sintéticos e fornecer precursores químicos para a droga ilícita.

Na terça-feira, o Departamento do Tesouro anunciou sanções contra 28 pessoas e entidades na China e no Canadá, incluindo a rede com sede na China acusada de fabricar e distribuir drogas ilícitas nos Estados Unidos.

Em junho, quatro empresas chinesas de fabrico de produtos químicos e oito executivos e empregados foram acusados nos Estados Unidos de tráfico ilegal de produtos químicos utilizados para fabricar fentanil.

c/AFP

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