A Associação Angolana de Apoio a Pessoas Autistas e Portadoras de Transtorno Global do Desenvolvimento (APEGADA) clama por uma maior atenção por parte das entidades nacionais e internacionais.
A ausência de uma unidade hospitalar especializada para cuidar as pessoas portadoras de autismo, doença que paralisa o cérebro, preocupa a associação, cujo presidente, António Teixeira, diz reclama de falta de apoios nas áreas de assistência médica e social.
“As dificuldades, na sua maioria, são as mais básicas, ou seja, ainda não há estrutura hospitalar especializada e as análises nem são feitas aqui no país”, lamenta Teixeira.
A maioria dos apoios têm vindo de apenas de pessoas singulares e “não tem sido suficientes para colmatar a preocupação das pessoas portadoras de autismo”, de acordo com Teixeira.
A Assembleia Geral das Nações Unidas declarou 2 de Abril como o Dia Mundial da Consciencialização do Autismo, marcado para a sensibilização mundial sobre esta realidade.