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Verónica Macamo reitera que Manuel Chang devia ser julgado em Moçambique


Verónica Macamo, presidente da Assembleia da República de Moçambique
Verónica Macamo, presidente da Assembleia da República de Moçambique

"Se houve alguma coisa  no sentido de lesar a pátria, foi aqui", disse a ministra dos Negócios Estrangeiros de Moçambique sobre a extradição do antigo ministro para os EUA

A ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Moçambique afirmou que o antigo ministro das Finanças Manuel Chang lesou o Estado e que ele devia ser julgado no país.

"Se houve alguma coisa no sentido de lesar a pátria, foi aqui", referiu Verónica Macamo, nesta terça-feira, 11, quando questionada por jornalistas sobre a extradição de Chang para os Estados Unidos, onde será julgado por defraudar investidores americanos no conhecido escândalo das "dividas ocultas".

Após entregar a candidatura da Frelimo às eleições autárquicas de 11 de Outubro, como mandatária, Macamo disse que "vingou o que vingou, e há que respeitar a decisão" da África do Sul, mas lembrou que o Estado moçambicano tentou a extradição do antigo ministro das Finanças para Maputo.

Washington Fora d’Horas: Extradição de Manuel Chang para os EUA deve ser ainda hoje
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Manuel Chang deve seguir ainda nesta terça-feira de Joanesburgo a caminho de Nova Iorque para enfrentar a justiça americana, depois de ter sido detido na África do Sul a 29 de Dezembro de 2018.

Em nota enviada à Voz da América, advogado de Chang, Adam Ford, disse que vai pedir o arquivamento do caso porque os Estados Unidos demoraram muito tempo para levá-lo a julgamento.

Ford argumentou que os procuradores dos EUA “perderam o interesse” em Chang depois que Jean Boustani, um vendedor da Privinvest acusado de pagar 200 milhões de dólares em subornos a funcionários e banqueiros moçambicanos, foi absolvido um julgamento em Brooklyn em 2019.

A primeira audiência está marcada para Outubro.

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