O presidente venezuelano Nicolás Maduro aceitou a ideia de mediação de terceiros em negociações com a oposição, mas embora diga que não impõe condições, não dá sinais de aceitar os temas que a oposição quer discutir.
A União das Nações Sul-Americanas (Unasur) propõe agora enviar uma equipa de mediadores à Venezuela na tentativa de encontrar uma solução para a violência que, em mês e meio, deixou 34 mortos e mais de 300 feridos.
Depois de outras tentativas falhadas, a proposta agora é incluir representantes do Governo, da oposição e de três países da Unasur, como anunciou ontem o presidente colombiano João Manuel Santos.
"Para conversações eu lhes disse: Não aceito condições porque não as imponho também, nem aceito uma agenda prévia porque a estou impondo. Quem quiser falar a favor da paz, as portas de Miraflores estão abertas para virem falar", disse Maduro.
Entretanto, nos Estados Unidos, país que tem fortes relações comerciais com a Venezuela e onde existe uma enorme comunidade exilada, aumentam-se as vozes a pedir sanções contra o Governo de Nicolás Maduro.
Marco Rúbio, um dos mais influentes senadores republicanos, defendeu ontem a aplicação de sanções contra a Venezuela.
“Nos próximos dias vou propor sanções específicas contra indivíduos e empresas ligados ao regime de Maduro para que saibam que há consequências do que está a acontecer. Vocês pensam que as nossas sanções têm impacto na Rússia devido à violação da soberania da Ucrânia? Sanções contra Maduro e o seu Governo devem ser dramáticas, para terem impacto dramático porque todas as pessoas à sua volta, que estão a enriquecer-se com esse regime, que apoiam os seus abusos para ficarem no poder e ganharem mais dinheiro, têm contas bancárias, propriedades, restaurantes, negócios e mansões nos Estados Unidos”.
Ainda ontem, a subsecretária de Estado americana Roberta Jacobson admitiu que a administração Obama estuda adoptar sanções contra a Venezuela frente à ausência de um diálogo profundo e de um "espaço democrático" com a oposição para se resolver a crise no país.
Apesar de considerar o recurso extremo, Jacobson disse que as sanções poderão se tornar uma "ferramenta muito importante".
A União das Nações Sul-Americanas (Unasur) propõe agora enviar uma equipa de mediadores à Venezuela na tentativa de encontrar uma solução para a violência que, em mês e meio, deixou 34 mortos e mais de 300 feridos.
Depois de outras tentativas falhadas, a proposta agora é incluir representantes do Governo, da oposição e de três países da Unasur, como anunciou ontem o presidente colombiano João Manuel Santos.
"Para conversações eu lhes disse: Não aceito condições porque não as imponho também, nem aceito uma agenda prévia porque a estou impondo. Quem quiser falar a favor da paz, as portas de Miraflores estão abertas para virem falar", disse Maduro.
Entretanto, nos Estados Unidos, país que tem fortes relações comerciais com a Venezuela e onde existe uma enorme comunidade exilada, aumentam-se as vozes a pedir sanções contra o Governo de Nicolás Maduro.
Marco Rúbio, um dos mais influentes senadores republicanos, defendeu ontem a aplicação de sanções contra a Venezuela.
“Nos próximos dias vou propor sanções específicas contra indivíduos e empresas ligados ao regime de Maduro para que saibam que há consequências do que está a acontecer. Vocês pensam que as nossas sanções têm impacto na Rússia devido à violação da soberania da Ucrânia? Sanções contra Maduro e o seu Governo devem ser dramáticas, para terem impacto dramático porque todas as pessoas à sua volta, que estão a enriquecer-se com esse regime, que apoiam os seus abusos para ficarem no poder e ganharem mais dinheiro, têm contas bancárias, propriedades, restaurantes, negócios e mansões nos Estados Unidos”.
Ainda ontem, a subsecretária de Estado americana Roberta Jacobson admitiu que a administração Obama estuda adoptar sanções contra a Venezuela frente à ausência de um diálogo profundo e de um "espaço democrático" com a oposição para se resolver a crise no país.
Apesar de considerar o recurso extremo, Jacobson disse que as sanções poderão se tornar uma "ferramenta muito importante".