WILLIAM IDE (PEQUIM) —
A alegação de uma empresa norte-americana de segurança cibernética de que o sector militar chinês efectua operações de espionagem a partir de um complexo de edifícios situado em Shangai parece estar a prejudicar o relacionamento entre os Estados Unidos e a China.
O relatório da empresa Mandiant visou abertamente o governo chinês, salientando que pode relacionar anos de ataques contra empresas norte-americanas directamente com uma divisão do Exercito Popular de Libertação.
As autoridades chinesas rejeitaram a alegações, enquanto os meios de informação locais alegam existir outras motivações para a divulgação do relatório.
Um editorial do China Daily argumenta que a motivação real para a acusação reside no reforço do Comando Cibernético do Pentágono.
O artigo refere que nas últimas semanas os media americanos anunciaram planos para a expansão do Comando Cibernético.
O artigo recorda igualmente que há dois anos atrás quando o Pentágono instalou o Comando Cibernético, foram apresentadas acusações semelhantes.
Outras publicações Chinesas consideram as alegações como não tendo qualquer fundamento. A versão chinesa do Global Times ridicularizou a cobertura dos meios de informação norte-americanos como tendo exagerado os dados do relatório.
As ameaças cibernéticas encontram-se entre os desafios que se colocam às relações entre os Estados Unidos e a China. Disputas económicas têm afectado o relacionamento, e no último ano as disputas de ilhas no mar do Sul da China ou entre o Japão e a China tornaram-se mais intensas.
Shi Yinhong professor de relações internacionais na Universidade de Renmin destaca o aumento de tensão em assuntos estratégicos, o que pode ser um mau presságio.
O professor Shi considera que os dois países necessitam de dialogar.
Responsáveis chineses e norte-americanos tem debatido questões de segurança cibernética e as duas partes têm mantido conversações informais.
No entanto os analistas acentuam que um simples envolvimento não é suficiente para fazer face à complexidade dos desafios provenientes dos ataques cibernéticos.
O relatório da empresa Mandiant visou abertamente o governo chinês, salientando que pode relacionar anos de ataques contra empresas norte-americanas directamente com uma divisão do Exercito Popular de Libertação.
As autoridades chinesas rejeitaram a alegações, enquanto os meios de informação locais alegam existir outras motivações para a divulgação do relatório.
Um editorial do China Daily argumenta que a motivação real para a acusação reside no reforço do Comando Cibernético do Pentágono.
O artigo refere que nas últimas semanas os media americanos anunciaram planos para a expansão do Comando Cibernético.
O artigo recorda igualmente que há dois anos atrás quando o Pentágono instalou o Comando Cibernético, foram apresentadas acusações semelhantes.
Outras publicações Chinesas consideram as alegações como não tendo qualquer fundamento. A versão chinesa do Global Times ridicularizou a cobertura dos meios de informação norte-americanos como tendo exagerado os dados do relatório.
As ameaças cibernéticas encontram-se entre os desafios que se colocam às relações entre os Estados Unidos e a China. Disputas económicas têm afectado o relacionamento, e no último ano as disputas de ilhas no mar do Sul da China ou entre o Japão e a China tornaram-se mais intensas.
Shi Yinhong professor de relações internacionais na Universidade de Renmin destaca o aumento de tensão em assuntos estratégicos, o que pode ser um mau presságio.
O professor Shi considera que os dois países necessitam de dialogar.
Responsáveis chineses e norte-americanos tem debatido questões de segurança cibernética e as duas partes têm mantido conversações informais.
No entanto os analistas acentuam que um simples envolvimento não é suficiente para fazer face à complexidade dos desafios provenientes dos ataques cibernéticos.