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Universidade Kimpavita, no Uíge, reconhece casos de corrupção


Director diz que professores, funcionários e estudantes foram punidos

O director do Gabinete de Informação Científica e Documentação da Universidade Kimpavita na província angolana do Uíge admitiu existir casos corrupção naquele estabelecimento de ensino superior.

Augusto Lunganga, que falava em conferência de imprensa, avançou que a descoberta de docentes e funcionários corruptos, só foi possível graças a um inquérito realizado pelo seu gabinete de avaliação do corpo docente.

Revelada corrupção na unviersidade do Uíge - 1:59
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“Confirmamos a existência de denúncias de corrupção na VII região académica e Kwanza Norte, só no ano passado detectamos e foram identificados funcionários que estavam envolvidos e queforam punidos de acordo com os regulamentos da universidade Kimpavita”, confirmou Lunganga.

Sem avançar os nomes dos infractores, o responsável e docente universitário revelou também que os funcionários já punidos faziam parte da Faculdade de Direito e da Escola Superior Politécnica, mas também alguns estudantes da Faculdade de Economia que se faziam passar de professores e recolhiam dinheiro para vender vagas aos candidatos ao ensino superior.

Augusto Lunganga destacou também as dificuldades com que se debate a instituição como a falta de laboratórios com capacidade para aulas práticas e as péssimas condições das infra-estruturas.

Para o próximo ano está prevista a abertura de dois novos cursos de engenharia hidráulica e saneamento das águas para a província do Uíge e engenharia electrotécnica para a província do Kwanza Norte.

A universidade conta 7.993 estudantes distribuídos por quatro unidades orgânicas e já colocou no mercado de trabalho 758 licenciados desde a sua criação.

O corpo docente é integrado por 228 professores.

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