Os alunos dos países lusófonos que queiram estudar no Brasil têm um nova opção e que lhes pode facilitar os estudos naquele país da América do Sul.
O Centro Universitário do Sul de Minas Gerais (UNIS) oferece um pacote que incluiu vaga e apoio logístico e burocrático, com vista atrair estudantes do continente.
Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Moçambique são os primeiros alvos dessa acção, liderada por José Borges, um estudante são-tomense que a instituição chamou de “embaixador” junto dos países africanos.
A ideia do Centro Universitário do Sul de Minas Gerais surgiu com a vontade do grupo chegar à África, “particularmente nos países de língua portuguesa”, disse Borges em conversa com a VOA.
Com uma presença na América do Sul, nos Estados Unidos, na Europa e na Ásia, o grupo decidiu criar um pacote para atrair estudantes africanos.
“A ideia é que, através de um pacote financeira acessível, os estudantes tenham uma assistência burocrática que facilite a sua instalação no Brasil”, explica José Borges, para quem "desta forma os alunos podem conseguir, mais facilmente, continuar os seus estudos num país estrangeiro".
Representantes de Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Moçambique estarão presentes no congresso internacional do grupo UNIS a realizar-se de 15 a 19 deste mês na cidade mineira de Varginha, "onde serão feitos contactos importantes".
José Borges diz ter enfrentando dificuldades nos contactos com potenciais parceiros em Angola e na Guiné-Bissau, mas garante que vai continuar a insistir.
O Centro Universitário do Sul de Minas Gerais oferece mais de 30 cursos de graduação e mais de 50 de pós-graduação nas áreas de educação, saúde, negócios, comunicação, arquitetura, engenharia e veterinária.