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Estados Unidos e aliados acusam Irão de ajudar militarmente a Síria


Susan Rice , embaixadora americana nas Nações Unidas (Arquivo)
Susan Rice , embaixadora americana nas Nações Unidas (Arquivo)

Diplomatas ocidentais na ONU confirmam envolvimento de Teerão no contrabado de armas para Síria, e evocam o transporte aéreo de pessoal e material militares através do espaço aéreo iraquiano

Os Estados Unidos, Reino Unido e a França disseram que o fornecimento de armas ao regime de Bashar al-Assad na Síria é inaceitável e deve parar.

Os embaixadores desses três países nas Nações Unidas criticaram igualmente o Irão pela não suspensão de enriquecimento de Urânio e de não levar a sério o seu compromisso no ambito das negociações sobre o seu suspicioso programa nuclear.

No encontro sobre a implementação de sanções contra o Irão no Conselho de Segurança, a embaixadora americana Susan Rice exigiu ao comité de sanções para concentrar os seus esforços no que chamou de “há muito e bem documentado” contrabando de armas do Irão para grupos extremistas no mundo.

“As sanções das Nações Unidas previnem o Irão de exportar armas e seus derivados para qualquer país que seja. A exportações do Irão para o regime criminoso de Bashar al-Assad merecem uma particular preocupação. Como o comité de especialistas concluiu, a Síria é agora “o parceiro central para as tranferências ilicitas de armas iranianas.”

Susan Rice pediu aos países da região para intensificarem os esforços com vista a “rejeitar, inspeccionar e capturar” carregamentos ilegais de armas iranianas para a Síria, com base nas resoluções das Nações Unidas.

Um comandante dos Guardas da Revolução do Irão disse esta semana que o seu grupo estava a dar assistencia não-militar na Síria e no Líbano. Contudo, o ministro iraniano dos negócios estrangeiros negou a notícia dia depois.

A agencia de notícias Reuters indicou que o Irão tem usado aviões civis no transporte de pessoal militar e de armas atravessando o espaço aéreo iraquiano com destino à Síria.

O embaixador francês na ONU, Gérard Araud disse por sua vez que o Irão tem violado o embargo de armas imposto pelas Nações Unidas, de forma a apoiar o governo sírio.
O embaixador birtânico Mark Lyall disse por sua vez que o fornecimento de armamento é “inaceitavel e deve parar.”

As três potencias ocidentais criticaram igualmente o Irão pelo falhanço na implementação de resoluções visando o fim do enriquecimento de Urânio e em responder as questões acerca do seu suspeito programa nuclear.

Os três embaixadores disseram que os seus governos estão determinados a negociar uma solução pacífica para o problema, mas o Irão deve engajar-se de forma séria, isso porque as conversações não devem continuar indefinidamente.

Na próxima Quinta-feira a margem da Assembleia Geral Anual das Nações Unidas os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança, o Reino Unido, a China, França, Rússia e os Estados Unidos mais a Alemanha deverão reunir-se ao nivel directivo para debater a forma de como se avançar na questão nuclear iraniana.
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