Foi com danças, cânticos e abraços que a aprovação da nova constituição tunisina foi acolhida pela Assembleia Nacional Constitucional (ANC), três anos depois dos protestos que levaram à queda do ditador Ben Ali. A composição do novo Governo, cuja função principal é liderar o país até às próximas eleições ainda este ano, foi anunciada horas antes da aprovação do texto constitucional.
A nova constituição, de 149 artigos, foi possível apenas depois de um acordo entre os islamitas do Ennhada e a oposição secular.
A Tunísia viveu tempos de grande instabilidade política causada pela tensão entre os dois campos. O auge dos confrontos foi atingido em Julho com o homicídio do deputado da oposição Mohamed Brahmi.
Apesar de a constituição indicar o islamismo como a religião do país, consagra igualmente a liberdade de consciência e de crença e ainda a igualdade entre os sexos. A Tunísia torna-se assim no primeiro país árabe a introduzir quotas paritárias nas assembleias eleitas.
A nova constituição, de 149 artigos, foi possível apenas depois de um acordo entre os islamitas do Ennhada e a oposição secular.
A Tunísia viveu tempos de grande instabilidade política causada pela tensão entre os dois campos. O auge dos confrontos foi atingido em Julho com o homicídio do deputado da oposição Mohamed Brahmi.
Apesar de a constituição indicar o islamismo como a religião do país, consagra igualmente a liberdade de consciência e de crença e ainda a igualdade entre os sexos. A Tunísia torna-se assim no primeiro país árabe a introduzir quotas paritárias nas assembleias eleitas.