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TSE decide hoje cassação ou não de Dilma Roussef e Michel Temer


Dilma Rousseff e Michel Temer durante campanha eleitoral em 2014
Dilma Rousseff e Michel Temer durante campanha eleitoral em 2014

Caso o Tribunal votar a favor, Dilma fica inelegível por oito anos e Temer abandona a Presidência

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve concluir nesta sexta-feira, 9, o julgamento da acção apresentada pelo PSDB que pede a cassação da candidatura formada por Dilma Rousseff e Michel Temer nas eleições de2014.

A expectativa é que, durante a sessão, o relator do processo, Herman Benjamin, conclua a leitura do seu parecer e os demais juízes do TSE votem sobre condenar ou absolver a candidatura presidencial.

Cada juiz terá 20 minutos para apresentar o seu voto.

Após o julgamento ter sido retomado pelo TSE, os advogados de defesa pediram ao tribunal que não considerasse as provas e depoimentos de ex-executivos da Odebrecht.

Embora o relator, Herman Benjamin, tenha defendido a manutenção das provas, alguns ministros já indicaram que aceitarão a retirada.

O que dizem os envolvidos

O vice-procurador-geral eleitoral, Nicolao Dino, afirmou que a campanha eleitoral que elegeu Dilma e Temer em 2014 tinha como pano de fundo um "fabuloso esquema de apropriação de empresas públicas".

Dino manifestou-se pela cassação do mandato de Temer e pela inegibilidade de Dilma por oito anos.

O advogado Marcus Vinícius Furtado Coelho, que representa Michel Temer na acção, reforçou na tribuna do TSE o pedido para retirar do processo as provas entregues por ex-executivos da Odebrecht no acordo de delação premiada.

Por seu lado, o advogado da antigo Presidente, Flávio Caetano, afirmou que um "inconformismo" com a derrota levou o PSDB a apresentar a acção que questionou a eleição presidencial de 2014.

Caetano argumentou que a primeira demonstração disso foi o pedido para auditar as urnas eletrónicas usadas no pleito, que não levou à comprovação de fraudes na votação.

O advogado do PSDB, partido que pediu a cassação da chapa Dilma-Temer, Eduardo Alckmin, defendeu a manutenção das provas entregues por ex-executivos da Odebrecht no processo que investiga a campanha de 2014.

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