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Tripulantes de pesqueiro impedidos de deixarem São Tomé e Prínicipe


Decisão é do tribunal para permitir a investigação ao navio do Ministério Público.

Três tripulantes do pesqueiro Thunder que se afundou ao largo de São Tomé e Príncipe em princípios deste mês de Abril foram proibidos de se ausentarem do país.

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De acordo com fontes do tribunal da primeira instância de São Tomé e Príncipe, a decisão é uma medida de coacção do juiz de instrução criminal Hilário Garrido, enquanto o processo decorre em fase de instrução preparatória no Ministério Público para se apurar as circunstâncias do afundamento do pesqueiro e o conteúdo da carga.

Os três membros da tripulação do Thunder são o comandante, de nacionalidade chilena, e os chefes da casa das máquinas, ambos de nacionalidade espanhola.

O navio Thunder que se afundou no início deste mês a 95 milhas da costa de São Tomé e Príncipe, tinha 40 marinheiros. Os restantes 37, depois de ouvidos pela polícia de investigação criminal de São Tomé e Príncipe, tiveram autorização para deixar o país.

A maioria da tripulação é indonésia e foi repatriada há uma semana, poucos dias depois da vinda ao país de uma delegação da Interpol que investiga há meses as actividades do Thunder.

As circunstâncias em que se deu o afundamento levantam suspeitas e o pesqueiro que tinha bandeira nigeriana foi detectado a pescar ilegalmente nas águas antárcticas.

De acordo com a Capitania dos Portos de São Tomé e Príncipe, o navio , agenciado pela "Equador" tinha como destino o porto de São Tom,é onde pretendia fazer o transbordo do pescado, mudar a tripulação e permanecer no país para preparar um novo registo, obter outra licença e passar a pescar nas águas territoriais são-tomenses.

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