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Tribunal Militar Superior da Guiné-Bissau manda abrir no processo contra Zamora Induta


 Zamora Induta
Zamora Induta

O tribunal tinha considerado infundadas as acusações contra o antigo Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas.

O Tribunal Militar Superior da Guiné-Bissau instou a Promotoria da Justiça Militar a abrir um novo processo contra o antigo Chefe do Estado-Maior das Forcas Armadas do país, Zamora Induta, disse aos jornalistas o seu advogado.

A informação foi avançada aos jornalistas por José Paulo Semedo, advogado do vice-almirante, que diz não compreender a posição do Tribunal Militar Superior.

Semedo justifica a sua posição no facto de ter sido o Tribunal Militar a considerar infundadas as acusações contra Zamora Induta.

"Quando o colectivo entende que a acusação é completamente infundada, só tem que rejeitar, não pode dar ordens para ir começar um novo processo", defendeu o advogado, que classifica a acção de “contrária à lei”.

José Paulo Semedo vai mais longe e acusa a Promotoria da Justiça Militar de “falta de independência” ao receber ordens do tribunal.

Zamora Induta, que regressou este ano de Portugal, onde esteve exilado depois de ter sido preso, foi acusado dos crimes de homicídio, tentativa de subversão da ordem constitucional e terrorismo, alegadamente enquanto líder de uma suposta tentativa de golpe de Estado, em 2012.

O antigo homem forte das Forças Armadas foi detido preventivamente a 22 de Setembro por ordens da justiça militar no quartel de Mansoa, mas foi libertado menos de dois meses depois por decisão do Supremo Tribunal de Justiça.

Zamora Induta continua impedido de sair do país porque o seu passaporte não foi ainda devolvido pela justiça militar.

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