Líderes religiosos, representantes de organizações não governamentais e jornalistas angolanos mostram-se preocupados com a fraca participação da sociedade civil no processo eleitoral e a ausência da fiscalização nacional das eleições previstas para Agosto.
Estes temas estão em debate no final desta terça-feira, 21, num encontro em Luanda.
Luís Jimbo, director executivo do Instituto Angolano de Sistemas Eleitorais e Democracia (IASED) e porta-voz do encontro, diz que os participantes vão “exigir maior transparência e credibilidade no pleito eleitoral, por isso é momento de definir quais são os princípios que nos vão guiar”.
Jimbo afirma que a maior preocupação daquelas personalidades e instituições prende-se com a fraca participação da sociedade civil no processo eleitoral e a ausência da fiscalização doméstica.
“Sentimos que dá-se mais valor à fiscalização internacional do que a nacional, o que não pode ser porque o país é nosso”, sublinhou.