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Trabalhadores guineenses pressionam o governo a reajustar os salários


Aristides Gomes, Primeiro-Ministro da Guiné-Bissau
Aristides Gomes, Primeiro-Ministro da Guiné-Bissau

Governo sugere moratória.

A União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG), a maior central sindical guineense promoveu, hoje, 11, uma marcha pacífica para obrigar o Governo a aceitar o reajuste salarial na Função Pública, principal ponto das suas últimas reivindicações.

Trabalhadores guineenses pressionam o governo a reajustar os salários
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Em declarações aos jornalistas, após a marcha, o secretário-geral da UNTG, Júlio Mendonça, reconhece haver, nos últimos dias, alguma vontade do diálogo por parte do Governo, visando superar os pontos em reivindicação.

Mas, por enquanto, na sua opinião, este esforço é insuficiente para a desmobilização dos trabalhadores.

“As condições mínimas para levantar as greves passam pela aplicação da nova tabela salarial, pagamento das dívidas contraídas para com os servidores do Estado, definição clara de assistência médica e medicamentosa e criação de fundosde pensão para os servidores do Estado, ” disse Mendonça.

O Governo fala da necessidade de uma moratória para resolver os problemas em questão.

O primeiro-ministro, Aristides Gomes, disse que “tem que se fazer uma pausa, para que possamos encontrar soluções e incorporar os sindicatos na procura de soluções para os problemas de salários na função pública” e que o “reajuste tem que ser o resultado de um trabalho, de melhoria de receitas do Estado”.

Na marcha de hoje participaram membros do Movimento de Cidadãos Conscientes e Inconformados.

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